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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38590
DESENHOS, ENTRAVES E POSSIBILIDADES DA INSERÇÃO DA ALIMENTAÇÃO VIVA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição Josué de Castro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição Josué de Castro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A alimentação viva (AV) se baseia no princípio da vitalidade dos alimentos. A Nutrição Complementar Integrada acolhe a AV como uma “corrente alimentar” e integra o chamado “estilo natural”. O Projeto Terrapia da Ensp/Fiocruz foi o espaço de formação dos profissionais de saúde para a pesquisa. Utilizou-se o referencial das Práticas Integrativas e Complementares, inserido nos serviços de saúde do SUS. Relatar os desenhos, entraves e possibilidades da inserção da alimentação viva nos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Este trabalho é parte dos resultados da dissertação de mestrado em Saúde Pública: "Quem sabe faz o vivo: a alimentação viva na prática de profissionais de saúde no SUS", da Ensp/Fiocruz. É um estudo exploratório de abordagem qualitativa e natureza básica que busca compreender a inserção da alimentação viva na prática de profissionais de saúde, oriundos do “Projeto Terrapia”, no âmbito do SUS. Os critérios de inclusão foram: ter formação em alimentação viva pelo “Projeto Terrapia” e atuar ou ter atuado como profissional de saúde em um serviço público. Analisou-se com a técnica de análise de conteúdo temática, nove entrevistas em profundidade do tipo semi-estruturadas. Os cenários: Rio de Janeiro/RJ, Campos do Jordão/SP, Capão Bonito/SP, Osasco/SP, Florianópolis/SC e Recife/PE, presente nos três níveis de atenção, maior na atenção básica. Os desenhos: oficinas e grupos, incorporação nas linhas de cuidado, cursos para profissionais de saúde, visitas domiciliares, datas comemorativas, ações externas, etc. Os entraves: culturais, desacreditação do usuário, trabalho normatizado, ausência de apoio institucional, incompreensão pela equipe, inexistência de espaço físico, carência de recursos financeiros. As possibilidades: criatividade, interesse do usuário, autonomia no trabalho, apoio institucional, integração da equipe, espaço físico favorável, suporte financeiro. A AV, integra a Nutrição Complementar Integrada e está presente na prática de profissionais de saúde com formação no “Projeto Terrapia” que têm/ou tiveram atuação nos serviços de saúde. A inserção é heterogênea, constituindo os desenhos do "vivo" no SUS nos três níveis de atenção. Os entraves e possibilidades encontrados estão em disputa no campo das possibilidades do cuidado e ampliação de oferta no que concerne à alimentação no serviço público.
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