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ADESÃO AO PRÉ-NATAL DE MULHERES HIV+ QUE NÃO FIZERAM PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL: UM ESTUDO SÓCIO-COMPORTAMENTAL E DE ACESSO AO SISTEMA DE SAÚDE
Titulo alternativo
Adherence to prenatal care by HIV-positive women who failed to receive prophylaxis for mother-to-child transmission: social and behavioral factors and healthcare access issuesAutor
Afiliación
Hospital dos Servidores do Estado. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Hospital dos Servidores do Estado. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Objetivamos compreender os fatores sócio-comporta-mentais e do Sistema Único de Saúde (SUS) que, na visão de mulheres identificadas como HIV+ por teste rápido no parto, dificultaram ou impediram a adesão ao pré-natal. Foram incluídas 40 mulheres, das quais apenas oito tinham tido seis consultas ou mais. Foi utilizada a abordagem qualitativa, com entrevistas
semi-estruturadas. Os dados foram analisados seguindo os preceitos da análise temática. Os resultados foram agrupados em dois blocos: os que dificultaram a adesão ao pré-natal: não aceitação da gestação, falta
de apoio familiar, conhecimento prévio da soropositividade, contexto social adverso, experiências negativas de atendimento e práticas e concepções de descrédito em relação ao pré-natal, e os que favoreceram a adesão: apoio familiar, discurso de valorização do cuida-do com a saúde, desejo de laqueadura tubária, acolhimento pela equipe de saúde e experiências positivas de assistência. Uma compreensão melhor do contexto
sociocultural deveria permitir a construção de estratégias capazes de resgatar essas mulheres para um sistema de saúde mais acolhedor.
Resumen en ingles
This study aimed to elucidate the social and behavioral factors and public health system characteristics that influenced pregnant women’s
adherence to prenatal care. Forty women diagnosed as HIV-positive by rapid test at delivery were included. Socioeconomic data were collected and a semi-structured interview was conducted. Eight women had > 6 prenatal visits and 12 had no visits. Interviews were submitted to qualitative content analysis. The themes fit into two blocks: those seen as hindering adherence,
like unwanted pregnancy, lack of family support, prior knowledge of serological status, adverse social context, negative experiences with prenatal care, and disbelief towards prenatal care, and those facilitating adherence, like family support, valuing healthcare, wanting a tubal ligation, receptiveness by the healthcare team, and positive previous experience with prenatal care. Improving our understanding of the socio-cultural context should help promote strategies to reach such women and include them in better quality care.
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