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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8735
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TERRITÓRIO, HEGEMONIA E SAÚDE: LIMIARES EPISTEMOLÓGICOS PARA UMA PRÁXIS EMANCIPATÓRIA NO CAMPO DA SAÚDE
Ramos, Sérgio Lúcio Garcia | Data do documento:
2012
Autor(es)
Orientador
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde.
Resumo
Esta pesquisa busca contribuir com uma reflexão de viés epistemológico-crítico sobre as possibilidades contra-hegemônicas engendradas na interface Território, Hegemonia e Saúde, com vistas a subsidiar teoricamente o debate sobre a construção de uma práxis emancipatória a partir do campo da saúde.
A hipótese aqui proposta, apoiada teoricamente nos conceitos de Território, de Milton Santos; Hegemonia e Estado Ampliado, em Gramsci e Poulantzas; e Conceito Ampliado de Saúde, para Breilh, parte do entendimento de que a vida do território em sua totalidade concreta, portanto, multiplamente determinada é constituída como síntese contraditória, não somente da dimensão da doença e da conformação hegemônica, mas também de saúdes e sentidos emancipatórios, sem a consciência e a consideração dos quais, qualquer projeto contra-hegemônico torna-se mero manual prescritivo de futuro, inevitavelmente, autoritário.
Neste sentido, em que pese o recorte teórico do objeto de estudo, um território específico tem função provocativa para nossas elaborações. Seja intestinamente, de forma subjacente às incursões mais teoricamente áridas da pesquisa, onde ele pareça não figurar, mas está; seja mais declaradamente, nos momentos em que se o coloca como desafio de complexidade para a dimensão teórica, desafiando-a em seus alcances e inadequações, a região de Jacarepaguá, composta por onze bairros da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, tem o papel metodológico de figurar como transversalidade territorial, cuja mais radical singularidade, possa ser provocativa de um olhar científico mais ampliado sobre territórios urbanos.
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