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JOVENS, VIOLÊNCIA E SAÚDE: CONSTRUÇÃO DE INFORMAÇÕES NOS PROCESSOS DE MEDIAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
10.3395/reciis.v3i3.275en
Marteleto, Regina Maria | Fecha del documento:
2009
Titulo alternativo
Youth, violence and health: the construction of information in processes of knowledge mediation and appropriationAutor
Afiliación
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde–Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil
Resumen en portugues
Esse é um relato de pesquisa que estuda como os jovens moradores de periferia das grandes cidades, na condição de
sujeitos da informação, transformam os sentidos que circulam socialmente em formas discursivas e narrativas – o “terceiro
conhecimento” -, revelando as ações de violência física e simbólica do Estado, da mídia, da escola e da sociedade, que
concorrem para uma representação negativa de suas identidades. Fazem parte do campo empírico da pesquisa grupos
de jovens ligados a projetos sociais de organizações não-governamentais, organismos estatais ou movimentos sociais.
Empregam-se os conceitos de mediação e apropriação social de conhecimentos para estudar de que forma eles traduzem,
em suas reservas simbólicas, as suas experiências de violência. Apresenta-se um experimento de informação, um fanzine
sobre a violência, construído de forma compartilhada no processo da pesquisa, para expressar os impasses e saídas
em relação aos contextos e situações de vida desses jovens. A análise interpretativa, realizada com o emprego de
instrumentos da metodologia qualitativa, aponta para um impasse simbólico e identitário em relação a uma possível
ação informacional sobre os contextos de violência nos quais eles se encontram inseridos.
Resumen en ingles
This is a report of a study on how youngsters from lower economical classes in large cities, as information subjects,
transform the established meanings of discursive and narrative forms – the “third knowledge” -, revealing the influence
of physical and symbolic violence suffered from state, media, school, and society, that results on negative representation
for their identities. The subjects include youngsters from projects conducted by non-governmental organizations, by
the state or social movements. We use the concepts of mediation and social knowledge appropriation to study how they
translate their violence experiences into their symbolic reserve. We present an informational experiment, a fanzine,
regarding urban violence and its effects on young people, that was carried out in the research process. The interpretative
analysis based on qualitative methodology indicates a symbolic and identity conflict in a possible informational
action taken on the violent contexts where these youngsters live.
Editor
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz
Referencia
RECIIS – R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, v.3, n.3, p.17-24, set., 2009DOI
10.3395/reciis.v3i3.275pt10.3395/reciis.v3i3.275en
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