Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7863
SLOW CLINICAL IMPROVEMENT AFTER TREATMENT INITIATION IN LEISHMANIA/HIV COINFECTED PATIENTS.
Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG, Brasil
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG, Brasil
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Pesquisas Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG, Brasil
Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Belo Horizonte, MG, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Laboratório de Pesquisas Clínicas. Belo Horizonte, MG, Brasil
Resumo
Introdução: No Brasil, há uma grande área de sobreposição de leishmaniose visceral (LV) e infecção pelo HIV, o que favoreceu o aumento da incidência de co-infecção Leishmania/HIV.
Métodos: Este estudo avaliou a resposta clínica ao tratamento de 65 pacientes em dois centros de referência de saúde em Belo Horizonte, Brasil.
Resultados: O quadro clínico inicial foi semelhante entre os dois grupos, exceto pela maior frequência de diarréia e linfadenomegalia periférica em indivíduos infectados pelo HIV. Pacientes HIV-positivos apresentaram menor contagem de linfócitos no sangue (686/mm3versus 948/mm3p = 0,004) e menores valores de alanina aminotransferase (ALT) (48UI/L versus75,6UI/Lp = 0,016) do que pacientes HIV-negativos. Infecção pelo HIV-1 (hazard ratio- HR= 0,423, p = 0,023) e anemia (HR = 0,205, p = 0,002) foram preditores independentes de resposta clínica incompleta após o início do tratamento leishmanicida.
Conclusões: Este estudo reforça a indicação de testagem para HIV em todos os pacientes diagnosticados com LV. O procedimento permitiria o reconhecimento precoce da co-infecção, levando à adequação do manejo clínico e o início da terapia antirretroviral, aumentando as chances de sucesso terapêutico.
Compartilhar