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OFERTA DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA ANÁLISE DA PESQUISA ASSISTÊNCIA MÉDICO-SANITÁRIA (AMS) DE 1999
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Medicina. Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Medicina. Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Este trabalho examina os resultados da Pesquisa Assistência Médico-Sanitária (AMS)
de 1999 e, para tanto, considera a expansão da capacidade instalada, as relações entre
os serviços públicos e privados e os recursos humanos e tecnológicos incorporados aos estabelecimentos de saúde. A análise comparativa dos dados da AMS 1999 com os da
AMS 1992 evidencia certa desaceleração no ritmo de crescimento dos estabelecimentos
de saúde ambulatoriais, a estagnação nas taxas de crescimento dos estabelecimentos
hospitalares, bem como o incremento considerável de determinadas unidades de saúde especializadas. O crescimento da rede de estabelecimentos sem internação, ainda
que a taxas menores do que em períodos anteriores, e a redução na oferta de leitos
hospitalares relativizam o peso dos hospitais no modelo assistencial brasileiro. Entretanto, verifica-se a permanência de uma oferta de serviços ambulatoriais desigualmente distribuídos pelas diferentes regiões do país, assim como baixos níveis de especialização e de capacitação tecnológica da rede de serviços disponível para os clientes do Sistema Único de Saúde (SUS). As disparidades regionais são entrecruzadas pela distribuição municipal extremamente complexa de determinados recursos. O excesso ou a escassez de recursos assistenciais presentes nas grandes cidades e também no interior do país, os quais decorrem, possivelmente, de uma demanda diferenciada dos segmentos populacionais vinculados ao SUS e daqueles segmentos financiados pelos planos privados de saúde, adicionam novas tensões aos velhos desafios de promover a universalização do acesso, a integralidade das ações de saúde e a redução das desigualdades sociais.
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