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A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Titulo alternativo
The institutionalization of the work of the community health agentAfiliación
Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo. São Bernardo do Campo, SP, Brasil / Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Medicina Social. Recife, PE, Brasil / Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Medicina Social. Recife, PE, Brasil / Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
Resumen en portugues
O objetivo desta pesquisa é analisar a prática social do trabalho do agente comunitário de saúde (ACS) no Recife, Pernambuco, Brasil. Para tanto, adotou-se uma abordagem qualitativa, cuja ferramenta teórico-metodológica está alicerçada no materialismo histórico e dialético. O ACS é singular na sua conformação, pois tem no seu contexto de trabalho e de moradia um importante recorte de classe social. Apesar da institucionalização do trabalho do ACS, ele mantém na sua prática referências forjadas na sua atuação popular e comunitária. Destacamos que a institucionalização do trabalho do ACS, por si só, é um processo contraditório e conflituoso do ponto de vista da política institucional, já que a prática desenvolvida por ele incorpora saberes e práticas populares que podem gerar tensões. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que o território onde vive e atua o ACS exerce influência na produção do seu trabalho.
Resumen en ingles
The purpose of this research is to analyze
social practices in the work of community health
agents (ACSs) in the city of Recife, state of Pernambuco, Brazil. Accordingly, a qualitative approach was
adopted, whose theoretical-methodological aspects
were founded on historical and dialectic materialism.
ACSs have a unique role, because they deal with an
important cross-section of social classes in their work
and living spaces. Despite the institutionalization of
their work, it still contains references forged during
their work with the community and the population at
large. We emphasize that the institutionalization of
the work of ACSs, in and of itself, is a contradictory
and conflicting process from the standpoint of institutional policy, since the practice developed by them
incorporates popular wisdom and practices that may
create tensions. At the same time, it is important
to remember that the territory where the ACSs live
and operate exerts an influence on their professional
production.
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