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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/67066
A VIVÊNCIA DE PROFISSIONAIS DO ACOLHIMENTO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE: UMA ACOLHIDA DESAMPARADA
La vivencia de profesionales de acogida en unidades básicas de salud: una acogida desamparada
Sistema Único de Saúde
Humanização da Assistência
Acolhimento
Esgotamento Psicológico
Alternative title
The experience of fostering professionals at basic health units:destitute fosteringLa vivencia de profesionales de acogida en unidades básicas de salud: una acogida desamparada
Affilliation
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Campinas, SP, Brasil.
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia. Campinas, SP, Brasil.
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia. Campinas, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que analisou a vivência de profissionais na atividade de acolhimento em unidades básicas de saúde. O pressuposto foi o de que a lógica neoliberal está cada vez mais presente em diversos âmbitos sociais, incluindo os serviços públicos de saúde, influenciando as relações de trabalho e sua organização e, consequentemente, podendo dificultar a prática do acolhimento tal qual preconizado pelo Ministério da Saúde. Foram realizadas cinco entrevistas reflexivas com profissionais que praticam o acolhimento em unidades básicas de saúde, submetidas à análise de conteúdo. Os resultados indicam que a contratação formal, a exigência de flexibilidade e a falta de recursos são aspectos indicativos da precarização das condições de trabalho. Somadas à prevalência da concepção de atendimento médico-centrada e à medicalização excessiva, prejudicam a prática do acolhimento de acordo com o Ministério da Saúde. As entrevistadas demonstraram ter consciência dessas contradições presentes no cotidiano de trabalho, mas mostraram-se impotentes para mudar a situação. Tais aspectos configuram a situação de precariedade subjetiva a que esses profissionais estão submetidos e geram desgaste mental que pode resultar em sofrimento e adoecimento.
Abstract
This article presents the results of a survey that examined the experiences of professionals
working in providing foster care at basic health units.
The assumption was that the neoliberal logic is increasingly present in various social fields, including
public health services, influencing their labor relations and organization and, thus, possibly hindering the practice of fostering the Ministry of Health
recommends. Five reflexive interviews were carried
out among professionals working with fostering at
basic health units. The interviews were submitted
to content analysis. The results indicate that formal
employment, the need for flexibility, and the lack of
resources are indicative aspects of precarious working conditions. Coupled with the prevalence of the
doctor-centered care concept and over-medicalization,
this undermines the fostering practice the Ministry of
Health recommends. The interviewees showed they
are aware of these contradictions in their daily work,
but are powerless to change the situation. These aspects make up the subjective precariousness that
these professionals are submitted to and generate
mental strain that can result in suffering and illness.
DeCS
Saúde OcupacionalSistema Único de Saúde
Humanização da Assistência
Acolhimento
Esgotamento Psicológico
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