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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/65929
AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DA FRAÇÃO RBD DA PROTEÍNA SPIKE DO SARSCOV- 2 PARA O IMUNODIAGNÓSTICO DA COVID-19
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Hospital Aliança D’Or, Salvador, BA, Brasil.
Hospital Aliança D’Or, Salvador, BA, Brasil.
Hospital Aeroporto. Lauro de Freitas, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Hospital Aliança D’Or, Salvador, BA, Brasil.
Hospital Aliança D’Or, Salvador, BA, Brasil.
Hospital Aeroporto. Lauro de Freitas, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: A COVID-19 é causada pelo SARS-CoV-2, com quadro inespecífico e gravidade variada. O seu diagnóstico é realizado por ensaios moleculares, contudo imunoensaios são usados para fornecer informações complementares. Dentre as proteínas virais, a fração RBD da proteína Spike é um bom candidato para uso em ensaios sorológicos indiretos. Objetivo (s): Avaliar o desempenho diagnóstico da fração RBD do SARS-CoV-2 para o imunodiagnóstico da COVID-19. Material e Métodos: A fração RBD foi cedida pelo Instituto de Desenho de Proteínas (Seattle, EUA). O ELISA indireto foi padronizado para definição da melhor quantidade do antígeno, e a melhor titulação do anticorpo secundário (IgG e IgM) e amostras séricas. A avaliação do potencial diagnóstico da RBD foi realizada utilizando 705 amostras séricas caracterizadas, sendo 354 amostras positivas para COVID-19 e 351 negativas obtidas de doadores de sangue antes da pandemia. Para a avaliação de reatividade cruzada foram usadas 135 amostras pré-pandemia positivas para outras doenças infectoparasitárias. Resultados e Conclusão: Após a definição das melhores condições de ensaio, o RBDELISA IgG apresentou boa capacidade diagnóstica com AUC de 84,6%, sensibilidade de 48%, especificidade de 99,1% e acurácia de 73,5%. Já o RBD-ELISA IgM demostrou capacidade diagnóstica razoável com AUC de 76,5%, sensibilidade de 51,1%, especificidade de 94,6% e acurácia de 72,8%. Ao estratificar as amostras pelo intervalo de coleta pós-início dos sintomas, foram observadas diferenças nos parâmetros de desempenho para ambos os testes. O intervalo de 15-21 dias atingiu sensibilidade de 88,2% em ambos os ensaios e uma acurácia de 98,2% e 94,0% para o RBD-ELISA IgG e o IgM, respectivamente. No RBD-ELISA IgG, o intervalo de >22 dias também atingiu uma sensibilidade elevada de 87,5% e acurácia de 98,0%. Ao avaliar a reatividade cruzada, o RBD-ELISA IgG obteve uma taxa de 4,4% de reatividade, enquanto o RBDELISA IgM teve apresentou taxa de 3,7%. O RBD-ELISA IgG e IgM são capazes de
diferenciar amostras positivas de negativas, com boa capacidade diagnóstica. A estratificação dos resultados por data da coleta após início dos sintomas, ambos os testes apresentaram elevado desempenho no intervalo de 15-21 dias. O uso dos testes em paralelo possibilitou o aumento nos parâmetros de desempenho independente do período em que a coleta da amostra foi realizada.
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