Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/65204
Tipo de documento
TCCDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarMetadata
Mostrar registro completo
MORTALIDADE PREMATURA POR DOENÇAS CRÔNICAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, POR ÁREA DE PLANEJAMENTO
Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Determinantes Sociais da Saúde
Índice de Desenvolvimento Social
Mortalidade Prematura
Leite, Maykeline dos Santos | Data do documento:
2022
Autor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Nas últimas décadas, o Brasil passou por uma transição demográfica expressiva, aliada a uma transição epidemiológica. O processo de envelhecimento de uma população está diretamente relacionado a um aumento das condições crônicas. As doenças crônicas não transmissíveis são a maior causa de óbitos no Brasil, com destaque para a mortalidade prematura (na população entre 30 e 69 anos). Múltiplos fatores determinam a ocorrência destas condições. Os determinantes sociais da saúde são traduzidos como o impacto das condições de vida e trabalho das pessoas no seu processo saúde e doença. O índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é utilizado em diversos países para avaliar o desenvolvimento socioeconômico. Influenciado por este índice, foi desenvolvido o Índice de Desenvolvimento Social, que utiliza, além de informações referentes à educação e renda, dados que representam a conformação urbana. Objetivo Geral: Analisar a relação da taxa de mortalidade prematura pelas 4 principais DCNT com o Índice de Desenvolvimento Social do município do Rio de Janeiro. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória de uma série histórica da mortalidade prematura pelas doenças crônicas não transmissíveis e dos dados referentes ao índice de desenvolvimento social das 5 áreas de planejamento administrativas do município estudado. Resultados: Observou-se que majoritariamente nas AP, as principais mortes prematuras por DCNT foram decorrentes de doenças cardiovasculares e neoplasias. Os óbitos por diabetes e por doenças respiratórias crônicas foram as causas com menor expressão. Discussão: As DCNT afetam pessoas em diferentes contextos socioeconômicos, porém apresentam maior concentração na parcela com maior vulnerabilidade social. As áreas com menor IDS apresentaram maiores taxas de mortalidade quando comparadas às áreas com maior IDS. Observou-se que a renda per capita foi a variável com maior diferença entre as demais utilizadas para o cálculo do IDS e demonstra a grande desigualdade econômica e o impacto dos DSS na mortalidade prematura por DCNT. Considerações finais: É de grande importância que as políticas de saúde específicas para o rastreio e manejo das condições crônicas considerem os DSS como fatores relevantes no adoecimento e mortalidade por estas condições, contudo, ressalta-se a importância da discussão dos determinantes sociais em saúde e a necessidade de considerá-los para a elaboração de políticas públicas intersetoriais que pautem a redistribuição de renda e mitiguem as desigualdades sociais.
Palavras-chave
Condições CrônicasDoenças Crônicas Não Transmissíveis
Determinantes Sociais da Saúde
Índice de Desenvolvimento Social
Mortalidade Prematura
Compartilhar