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SÍFILIS EM POPULAÇÕES INDÍGENAS BRASILEIRAS NOS ANOS DE 2010 A 2020
Título alternativo
Syphilis in Brazilian indigenous populations from 2010 to 2020Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Paranaíba, MS, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal Grande Dourados. Dourados, MS, Brasil.
Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Centre d'Estudis Epidemiològics sobre les Infeccions de Transmissió Sexual i Sida de Catalunya. Espanha.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal Grande Dourados. Dourados, MS, Brasil.
Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
Centre d'Estudis Epidemiològics sobre les Infeccions de Transmissió Sexual i Sida de Catalunya. Espanha.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Resumo
Introdução: A sífilis ainda é endêmica em diversas partes do mundo, principalmente em populações em situações de vulnerabilidade social e com acesso limitado à assistência em saúde. Na última década, o número de casos notificados de sífilis vem em crescimento no Brasil. Dados sobre sífilis em populações indígenas no Brasil são escassos. Objetivo(s): Descrever os dados epidemiológicos dos casos de sífilis notificados no Subsistema de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (SIASI – Ministério da Saúde) entre os anos de 2010 e 2020 Material e Métodos: Foi utilizada a base de dados disponibilizada pelo SIASI. As variáveis analisadas foram: unidade federativa UF e Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de notificação; código do CID (classificação internacional de doenças); critério de confirmação do diagnóstico e o quantitativo populacional por DSEI. Foram realizadas análises descritivas e calculada a revalência
acumulada de casos notificados de sífilis em população indígena no Brasil Resultados e Conclusão: Resultados: Foram notificados 2465 casos de sífilis em população indígena nos anos de 2010 a 2020. A mediana da idade desses pacientes foi de 30 anos (IQR1 21/IQR3 44), 54% (1332/2465) do gênero biológico masculino. O critério de diagnóstico mais frequentemente utilizado foi o laboratorial em 41,46% (1022/2465) dos casos e o CID em maior frequência foi “A53.9 Sífilis não especificada” em 64,47% (1589/2465) do total de notificações. A UF com mais casos notificados foi o Amazonas com 35% (867/2465) do total de casos desta série temporal, seguido por Mato Grosso do Sul, com 13,34% (329/2465) dos casos. Amapá, Maranhão, Piauí e Sergipe não apresentaram nenhuma notificação em todo o período. O DSEI com o maior número de notificações foi o Alto Rio Solimões com 18,25% (450/2465) dos casos notificados. Os DSEIs Maranhão e Xingu não realizaram nenhuma notificação. O DSEI com a maior prevalência acumulada de casos foi Cuiabá com 1169 de casos notificados a cada 100.000 habitantes indígenas. Conclusão: Apesar da maior concentração numérica de casos de sífilis em indígenas ser na região norte do país, a maior prevalência está concentrada na região centro-oeste. Algumas UF e DSEIs não notificaram casos durante todo o período analisado, sugerindo subnotificações ou falta de acesso ao diagnóstico. Mais investimentos devem ser direcionados para a saúde indígena voltados para detecção e notificações adequadas de casos sífilis.
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