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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6428
ASSOCIAÇÃO DE DOR NAS COSTAS COM HIPOVITAMINOSE D EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA
Souza e Silva, Ariane Viana de | Date Issued:
2012
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
O objetivo do estudo foi comparar a presença e gravidade de dor nas costas entre as mulheres na pós-menopausa com e sem hipovitaminose D. Os dados utilizados foram multicêntricos, colhidos em mulheres na pós-menopausa, e rigorosamente analisados quanto a dados demográficos, determinações 25OHD e o questionário Newwit / Cummings de dor nas costas. No estudo, 9354 pacientes foram examinados, mas apenas 9305 realizaram todas as avaliações. A mediana da idade foi de 67 (60 - 85 anos) e idade na menopausa foi de 49 (18 - 72 anos). A hipovitaminose D estava presente em 22,5% dos indivíduos, 67,5% têm dores nas costas e 14,8% limitaram suas atividades diárias nos últimos 6 meses. Indivíduos com hipovitaminose D, em comparação com aqueles sem hipovitaminose D, têm mais dores nas costas (69,5 v 66,9%, p: 0,022), maior frequência de dores nas costas (8,5% v 6,8%, p: 0,004), mais limitações de suas atividades diárias (17,2 v 14,0%, p: 0,001), e mais fraturas (17,4 v 14,6%, p: 0,002); elas tiveram também mais dificuldade em realizar todas as atividades diárias abordados no questionário Newwit / Cummings. Em conclusão, a hipovitaminose D foi relacionada a dores nas costas, a sua gravidade, e à dificuldade em realizar atividades diárias. De acordo com a literatura, o tratamento de hipovitaminose D é eficaz na melhoria funcionalidade muscular, mas é necessário avaliar sua utilidade no tratamento de dores nas costas.
Abstract
The aim was to compare the presence and severity of back pain between postmenopausal women with and without hypovitaminosis D. Baseline data of multi-center trial in postmenopausal women with low bone mass was reviewed regarding demographic data, 25OHD determinations, Newwit/Cummings questionnaire of back pain, and presence of vertebral fracture thought X-ray evaluation. In the trial, 9354 subjects were screened, but only 9305 performed all the evaluations. The median of age was 67 (60 - 85 years) and age at menopause was 49 (18 - 72 years). Hypovitaminosis D was present in 22.5% of subjects; 15.3% have vertebral fractures; 67.5% have back pain and 14.8% have limit her daily activities in the previous 6 months. Subjects with hypovitaminosis D, compared to those without hypovitaminosis D, have more back pain (69.5 v 66.9%, p: 0.022), more cases of severe back pain (8.5% v 6.8%, p: 0,004), more limitations of their daily activities (17.2 v 14.0%, p: 0.001), and more fractures (17.4 v 14.6%, p: 0,002); also, they have more difficulty in perform all the daily activities addressed in Newwit/Cummings questionnaire. In conclusion, hypovitaminosis D was related to back pain, to its severity, and to difficulty in perform daily activities. According to literature, treatment of hypovitaminosis D is effective in muscular functionality improvement, but it is necessary to evaluated if it will be helpful in the treatment of back pain.
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