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TCCDerechos de autor
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Objetivos de Desarrollo Sostenible
03 Saúde e Bem-EstarColecciones
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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: MORTALIDADE NO BRASIL ENTRE 2010- 2019
Registros de Mortalidade
Mortalidade
Mortalidade Prematura
Doença Crônica
Mortality records
Mortality
Premature Mortality
Chronic Disease
Registros de mortalidad
Mortalidad
Mortalidad prematura
Enfermedad Crónica
Ferreira, Ranna Carinny Gonçalves | Fecha del documento:
2023
Director
Miembros de la junta
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Resumen en portugues
O Infarto Agudo do Miocárdio - IAM é a doença cardiovascular com maior
morbimortalidade no Brasil. É uma doença prevalente em pessoas idosas, porém a
sua incidência tem sido elevada em adultos jovens ao longo dos anos. A maior parte
dessa mortalidade ocorre de forma súbita, antes de chegar ao hospital, tendo maior
chance de sobrevida os pacientes que recebem o tratamento especializado em tempo
oportuno. Este trabalho tem como objetivo descrever a mortalidade por IAM, no Brasil,
no período de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo de série temporal (2010-
2019). Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). As
variáveis selecionadas foram: regiões do país; sexo; faixa etária; local de ocorrência
e raça/cor. Foi utilizado o óbito por local de residência. O grupo das doenças
cardiovasculares é a principal causa de óbitos, sendo o IAM a mais importante nesse
grupo. No Brasil, o coeficiente de mortalidade por IAM variou de 41,7 (2010) a 45,5
óbitos por 100 mil habitantes em 2019, com Sudeste sempre acima da média nacional.
No entanto, na % de óbitos de IAM prematuros (< 60 anos) destacam-se as regiões
centro-oeste, norte e nordeste. Pelo critério raça/cor, a população branca lidera os
óbitos, com média de 53,7%, seguida da parda (34,6%) e no critério sexo, a população
masculina é majoritariamente mais afetada, com 59% dos óbitos. Na escolaridade,
pessoas que estudaram de 1 a 7 anos são a maioria, tendo a variável “ignorada” uma
proporção elevada, refletindo o não preenchimento correto das declarações de óbito.
No local de ocorrência, o hospital lidera com a proporção dos óbitos, seguido da opção
“outros”. Pôde-se concluir que a mortalidade por IAM é um tópico que precisa de
atenção, sobretudo em faixa etária prematura. As disparidades regionais de acesso
aos serviços de saúde e as dificuldades socioeconômicas da população favorecem a
mortalidade precoce pela doença, principalmente em regiões mais pobres. E nessas
regiões também há menor qualidade da informação e subnotificações.
Resumen en ingles
Acute Myocardial Infarction - AMI is the cardiovascular disease with the highest
morbidity and mortality in Brazil. It is a prevalent disease in the elderly, but its incidence
has been high in young adults over the years. Most of this mortality occurs suddenly,
before reaching the hospital, with a greater chance of survival for patients who receive
specialized treatment in a timely manner. This work aims to describe AMI mortality in
Brazil from 2010 to 2019. This is a descriptive time series study (2010-2019). Data
were extracted from the Mortality Information System (SIM). The selected variables
were: regions of the country; sex; age range; place of occurrence and race/color. Death
by place of residence was used. The group of cardiovascular diseases is the main
cause of death, with AMI being the most important in this group. In Brazil, the AMI
mortality rate ranged from 41.7 (2010) to 45.5 deaths per 100,000 inhabitants in 2019,
with the Southeast always above the national average. However, in the % of deaths
from premature AMI (< 60 years) the Midwest, North and Northeast regions stand out.
By the race/color criterion, the white population leads the deaths, with an average of
53.7%, followed by the brown (34.6%) and in the sex criterion, the male population is
mostly affected, with 59% of the deaths. In terms of schooling, people who studied
from 1 to 7 years are the majority, with the variable “ignored” having a high proportion,
reflecting the fact that death certificates are not filled out correctly. In the place of
occurrence, the hospital leads with the proportion of deaths, followed by the option
“others”. It could be concluded that mortality from AMI is a topic that needs attention,
especially in the premature age group. Regional disparities in access to health services
and the population's socioeconomic difficulties favor early mortality from the disease,
especially in poorer regions. And in these regions there is also lower quality of
information and underreporting.
Palabras clave en portugues
Infarto Agudo do MiocárdioRegistros de Mortalidade
Mortalidade
Mortalidade Prematura
Doença Crônica
Palabras clave en ingles
Acute Myocardial InfarctionMortality records
Mortality
Premature Mortality
Chronic Disease
Palabras clave
Infarto agudo de miocardioRegistros de mortalidad
Mortalidad
Mortalidad prematura
Enfermedad Crónica
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