Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62999
Tipo
DisertaciónDerechos de autor
Acceso abierto
Objetivos de Desarrollo Sostenible
03 Saúde e Bem-EstarColecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
INCIDÊNCIA DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM MEMBROS INFERIORES DE PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19
Ultrassonografia
Trombose Venosa Profunda
Anticoagulação
Mortalidade
Fonseca, Clévio Cezar da | Fecha del documento:
2022
Autor
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Pacientes críticos apresentam anormalidades da cascata de coagulação, do endotélio vascular, das velocidades e do volume do retorno venoso, contribuindo na fisiopatologia da trombose venosa profunda (TVP). TVP pode incrementar o risco de morte principalmente através de eventos embólicos. A COVID-19 tem sido associada a distúrbios de coagulabilidade podendo se manifestar como TVP até CID. A incidência desses eventos tromboembólicos na COVID-19 é variável. A avaliação oportuna da TVP e melhor capacidade de avaliar essa condição nesta população são necessárias para o melhor prevenção e tratamento de TVP e suas complicações. Objetivo: Estimar a incidência de trombose venosa profunda (TVP) de membros inferiores em pacientes internados em unidade de terapia intensiva com COVID-19, validar o escore de Wells para o diagnóstico de TVP e determinar o prognóstico de pacientes críticos com COVID-19. Metodologia: Este é um sub-estudo do RECOVER-SUS. O delineamento é de um estudo com seguimento observacional, retrospectivo, descritivo. Todos os pacientes internados na unidade H de terapia intensiva do complexo hospitalar do INI para atendimento à COVID-19 do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas foram incluídos sequencialmente mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ou de seu representante legal. Os participantes elegíveis foram: pacientes críticos hospitalizados com 18 anos ou mais com evidência de infecção por SARS-CoV-2 por PCR de amostra de nasofaringe, swab orofaríngeo ou aspirado traqueal de acordo com os critérios da OMS na época (OMS 2020) dentro de 14 dias após a randomização; com infiltrados na imagem do tórax; saturação de oxigênio menor ou igual a 94% em ar ambiente ou necessidade de oxigênio suplementar (incluindo ventilação não invasiva com pressão positiva ou oxigênio suplementar de alto fluxo), IMV ou oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) no momento da triagem. Os critérios de exclusão foram participação em outro ensaio clínico de agente(s) antiviral(is) para COVID-19; recebimento de qualquer agente antiviral com possível atividade contra SARS-CoV-2 dentro de 24 horas após a randomização. Para a validação do escore de Wells o desfecho foi a trombose venosa detectada pelo ultrassom de membros inferiores. Para o prognostico hospitalar os desfechos considerados foram necessidade de ventilação mecânica ao longo da internação; tempo de ventilação mecânica; tempo de permanência hospitalar e óbito hospitalar. Foram realizados os escores de gravidade fisiológica para ajuste do prognóstico. O plano de análise consistiu na estimativa de sensibilidade e especificidade do escore de Wells, e de modelos de sobrevivência ou lineares tendo TVP e o escore SAPS3 como preditores dos desfechos hospitalares. Resultados: Entre junho de 2020 e janeiro de 2021, foram incluídos 186 pacientes com diagnóstico confirmado de SARS-Cov-2. A incidência de TVP e seu respectivo intervalo de confiança de 95% foi de 0,097 [0,062-0,148]. O escore de Wells apresentou sensibilidade de 100,0% e especificidade de 99,4% com pontuação igual 2. A mortalidade foi mais frequente no grupo TVP+ (77,8% TVP+ e 33,9% TVP-), e o grupo TVP+ necessitou de mais suporte ventilatório (38,9% TVP+ e 16,7% TVP-). A taxa de mortalidade entre os que apresentaram TVP foi 2,9 vezes a taxa dos que não apresentaram TVP mesmo quando ajustado pelo SAPS3. A taxa de uso de ventilação mecânica entre os que apresentaram TVP foi 2,4 vezes a taxa dos que não apresentaram TVP mesmo quando ajustado pelo SAPS3. Nos demais desfechos hospitalares, o diagnóstico de TVP não interferiu no prognóstico. Conclusão: Embora a incidência de TVP não tenha sido tão alta quanto em outros estudos, é possível diagnosticar a TVP com o escore de Wells, e a evidência da presença de TVP aumentou a gravidade da infecção por COVID-19. É importante o diagnóstico precoce da TVP porque seria possível planejar profilaxias e intervenções oportunas
Resumen en ingles
Critical patients have abnormalities in the coagulation cascade, vascular endothelium, velocities and volume of venous return, contributing to the pathophysiology of deep vein thrombosis (DVT). DVT may increase the risk of death mainly through embolic events. COVID-19 has been associated with coagulability disorders that can manifest from DVT to DIC. The incidence of these thromboembolic events in COVID-19 is variable. Timely assessment of DVT and better ability to assess this condition in this population are necessary for the best prevention and treatment of DVT and its complications. Objective: To estimate the incidence of deep vein thrombosis (DVT) of the lower limbs in patients admitted to an intensive care unit with COVID-19, validate the Wells score for the diagnosis of DVT, and determine the prognosis of critically ill patients with COVID-19. Methodology: This is a sub-study of RECOVER-SUS. The design is of a study with observational, retrospective, descriptive follow-up. All patients admitted to intensive care unit H of the INI hospital complex for COVID-19 care at Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas were sequentially included by signing the Free and Informed Consent Form or their legal representative. Eligible participants were: critically ill hospitalized patients aged 18 years or older with evidence of SARS-CoV-2 infection by PCR from nasopharyngeal specimen, oropharyngeal swab, or tracheal aspirate according to WHO criteria at the time (WHO 2020) within 14 days after randomization; with infiltrates on chest imaging; oxygen saturation less than or equal to 94% on room air or need for supplemental oxygen (including noninvasive positive pressure ventilation or high-flow supplemental oxygen), IMV, or extracorporeal membrane oxygenation (ECMO) at the time of screening. Exclusion criteria were participation in another clinical trial of antiviral agent(s) for COVID-19; receipt of any antiviral agent with possible activity against SARS-CoV-2 within 24 hours of randomization. For the validation of the Wells score, the outcome was venous thrombosis detected by ultrasound of the lower limbs. For the hospital prognosis, the outcomes considered were the need for mechanical ventilation during hospitalization; duration of mechanical ventilation; length of hospital stay and hospital death. Physiological severity scores were performed to adjust the prognosis. The analysis plan consisted of estimating the sensitivity and specificity of the Wells score, and of survival or linear models with DVT and the SAPS3 score as predictors of hospital outcomes. Results: Between June 2020 and January 2021, 186 patients with a confirmed diagnosis of SARS-Cov-2 were included. The incidence of DVT and its respective 95% confidence interval was 0.097 [0.062-0.148]. The Wells score had a sensitivity of 100% and a specificity of 99% with a score equal to 2. Mortality was more frequent in the DVT+ group (77,8% TVP+ e 33,9% TVP-), and the DVT+ group required more ventilatory support (38.9% DVT+ and 16.7% DVT-). The mortality rate among those with DVT was 2.9 times the rate among those without DVT even when adjusted for SAPS3. The rate of use of mechanical ventilation among those with DVT was 2.4 times the rate of those without DVT even when adjusted by SAPS3. In the other hospital outcomes, the diagnosis of DVT did not interfere with the prognosis. Conclusion: Although DVT incidence has not been as high as in other studies, DVT diagnosis with the Wells score is possible, and the evidence of DVT presence increased the severity of COVID-19 infection. It is important to perform early diagnostic investigation for DVT because it would be possible to plan prophylaxis and timely interventions
Palabras clave en portugues
COVID-19Ultrassonografia
Trombose Venosa Profunda
Anticoagulação
Mortalidade
Compartir