Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61952
Tipo
TesisDerechos de autor
Acceso abierto
Objetivos de Desarrollo Sostenible
05 Igualdade de gêneroColecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
MULHERES E REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA: EXPERIÊNCIAS E AGIR POLÍTICO
Reforma dos Serviços de Saúdes
Psiquiatria
Mulheres
Organização Social
Saúde Mental
Serviços de Saúde Mental
Pesquisa Qualitativa
Entrevista
Narrativa Pessoal
Pereira, Melissa de Oliveira | Fecha del documento:
2019
Titulo alternativo
Women and Brazilian Psychiatric Reform: Experiences and Political ActionDirector
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
A pesquisa se voltou para a relação entre as experiências e as agências de mulheres que constroem coletivos, grupos e movimentos sociais no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira, considerando as relações degênero, raça/etnia e classe como contradições estruturantes da sociedade e que marcam as mulheres através de opressões e explorações, mas também estão presentes na maneira como organizam recursos e respostas individuais e/ou coletivas. Dessa maneira, o objetivo principal deste trabalho foi apresentar como as experiências e agências de mulheres influenciam a construção da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Os objetivos secundários foram: 1. Identificar mulheres protagonistas da Reforma Psiquiátrica Brasileira contemporânea; 2. Discutir as experiências de mulheres que constroem grupos e coletivos vinculados ao campo da saúde mental; 3. Analisar o que as mulheres protagonistas nos grupos, coletivos, movimentos sociais têm proposto em termos teóricos e práticos para a luta antimanicomial brasileira; 4. Analisar o que as mulheres têm proposto, em termos teóricos e práticos, para o enfrentamento de relações opressivas de gênero, a partir da luta antimanicomial brasileira. A metodologia utilizada para a pesquisa foi a de História Oral (HO), orientada por relatos orais a partir de lembranças de histórias pessoais e de reflexões mais gerais sobre o tema a ser pesquisado. Tomando esses relatos como fontes centrais, realizamos entrevistas com trinta e nove mulheres de dez cidades brasileiras. Estas foram complementadas com a sistematização de documentos e outros materiais. Através deste percurso, entramos em contato com a experiência de mulheres sobre suas relações sociais, processos que envolviam sofrimentos psíquicos, mas também com recursos coletivos e individuais Os serviços de saúde mental ganharam centralidade nas entrevistas, tanto no que dizia respeito a espaços de construção de outras relações e lugares sociais, como de precarização e dificuldades. Lutas e ações políticas eram organizadas a partir destes enfrentamentos, assim como análises e avaliações sobre o processo político. Por fim, as entrevistas possibilitaram entrar em contato com processos de invisibilização e sobrecarga de mulheres no interior de coletivos e grupos antimanicomiais, tanto em relação aos homens quanto em relação às diferenças entre as próprias mulheres, ganhando destaque as profissionais, especialmente as psicólogas, em detrimento de outras profissionais de nível superior e técnico, mas principalmente daquelas mulheres “usuárias” de serviços de saúde mental e familiares de pessoas com transtorno mental e/ou em sofrimento psíquico.
Resumen en ingles
The research focused on the relationship between women's experiences and agencies, that build collectives, groups and social movements in the context of the Brazilian Psychiatric Reform, considering gender, race / ethnicity and class relations as structuring contradictions of society and that mark women through oppression and exploitation, but they are also present in the way they organize individual and / or collective resources and responses. In this way, the main objective of this work was to present how the experiences and agencies of women influence the construction of the Brazilian Psychiatric Reform. The secondary objectives were: 1. To identify women protagonists of the contemporary Brazilian Psychiatric Reform; 2. Discuss the experiences of women who build groups and other forms of organizations linked to the field of mental health; 3. Analyze what women protagonists in groups, collectives and social movements have proposed in theoretical and practical terms for the Brazilian anti-asylum struggle; 4. Analyze what women have proposed, in theoretical and practical terms, to confront oppressive gender relations, starting from the Brazilian anti-asylum struggle. The methodology used for the research was Oral History (HO), guided by oral reports from memories of personal histories and more general reflections on the subject to be researched. Taking the reports as the most important source, we conducted interviews with thirty-nine women from ten Brazilian cities. The interviews were complemented with the systematization of documents and other materials. Through this journey, we come into contact with the experience of women about their social relations, processes that involved psychic sufferings, but also with collective and individual resources Mental health services gained centrality in the interviews, both with regard to spaces for building other relationships and social places, as well as precariousness and difficulties. Political struggles and actions were organized from these confrontations, as well as analyzes and assessments of the political process. Finally, the interviews made it possible to come into contact with processes of invisibility and overloading of women within groups and anti-asylum groups, both in relation to men and in relation to the differences between women themselves, with professionals, especially psychologists, in detriment of other professionals of higher and technical level, but mainly of those women "users" of mental health services and relatives of people with mental disorder and/ or in psychological suffering.
DeCS
Saúde MentalReforma dos Serviços de Saúdes
Psiquiatria
Mulheres
Organização Social
Saúde Mental
Serviços de Saúde Mental
Pesquisa Qualitativa
Entrevista
Narrativa Pessoal
Compartir