Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61836
Tipo
TesisDerechos de autor
Acceso abierto
Colecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
“NO NÃO SENTIR NÃO HÁ SENTIDO”: A MUSICOTERAPIA COMO UMA PRÁTICA DE CUIDADO EM SAÚDE NO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO
Intersubjetividade
Socioeducação
Musicoterapia Comunitária
Intersubjectivity
Community Music Therapy
Juvenile Detention Center
Adolescente
Musicoterapia
Punição
Direitos Humanos
Defesa da Criança e do Adolescente
Intervenção Psicossocial
Entrevistas como Assunto
Oselame, Mariane do Nascimento | Fecha del documento:
2023
Titulo alternativo
Breaking unbreakable boundaries: music therapy as a healthcare practice in the socioeducational systemDirector
Co-director
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
A Musicoterapia, especialidade inserida na saúde, utiliza a música como principal instrumento, reconhecendo-a enquanto potência de deslocamento, de reinvenção e de criatividade. Ponderando o espaço da música a partir da musicoterapia e enquanto prática de cuidado em saúde, esta pesquisa se propôs a compreender o papel da musicoterapia como prática de cuidado em saúde no sistema socioeducativo mobilizando as mediações possíveis dos processos intersubjetivos do encontro entre adolescentes cumprindo medida de restrição de liberdade e uma pesquisadora musicoterapeuta. Para responder às questões do estudo, foi realizada uma pesquisa clínica com adolescentes inseridas numa unidade do sistema socioeducativo do Estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas entrevistas semiabertas e grupos musicoterápicos com as adolescentes com o intuito de reunir narrativas sobre os processos vivenciados e provocados no encontro com a música. Todo processo de pesquisa foi acompanhado por registros em diário de campo que compuseram o corpus de análise do estudo. A pesquisa foi atravessada por um cenário de assédio envolvendo as adolescentes, a interdição de profissionais e de práticas na unidade, com mudança de equipe. A situação obrigou a uma repactuação da pesquisa e, principalmente, um reposicionar da pesquisadora frente as intenções do estudo e a própria prática profissional. O público deste estudo é, em sua grande maioria, de adolescentes meninas/mulheres entre 15 e 18 anos de idade cumprindo medida de internação (restrição de liberdade). A grande maioria destas adolescentes já possui uma vida que flerta com a vida adulta: são mães, esposas, moram fora de casa ou na rua, sustentam-se da forma que podem. São também, na maioria, negras, com escolaridade reduzida. Em alguns casos, negligenciadas pela própria família ou com vínculos familiares muito frágeis. Em geral, apresentam um empobrecimento emocional importante e algumas com comorbidades psíquicas ou cognitivas evidentes. A partir desse estudo, foi possível observar o fortalecimento dos vínculos a partir do fazer musical, a musicalidade como mobilizadora dos processos intersubjetivos, a prática musicoterápica como mediadora de relações diante de uma situação de radicalidade extrema e a participação das adolescentes ao longo do processo de cuidado.
Resumen en ingles
Music therapy, a specialty inserted in health care, uses music as its main instrument, recognizing it as a potency of displacement, reinvention, and creativity. Pondering the space of music from music therapy as a collective health care practice, this research proposed to understand what is the role of music therapy as a health care practice at the juvenile detention center (restriction of freedom) in the mediation of the encounter between adolescents in a juvenile detention center and a music therapist researcher. In order to answer the study's questions, clinical research was carried out with adolescents from juvenile detention center in the state of Rio de Janeiro. Semi-open interviews and music therapy groups were held with the adolescents in order to gather narratives about the processes experienced and provoked in the encounter with music. The entire research process was accompanied by field diary entries that made up the study's corpus of analysis. The research took place against a backdrop of harassment involving the adolescents, the banning of professionals and practices in the unit, and a change in staff. The situation forced a rethink of the research and, above all, a repositioning of the researcher in relation to the intentions of the study and her own professional practice. The public of this study is, in its great majority, adolescent girls/women between 15 and 18 years of age that live in the juvenile detention center (restriction of freedom). The vast majority of these adolescents already have a life that flirts with adulthood: they are mothers, wives, live outside the home or on the streets, and support themselves as best they can. They are also, in the majority, black, with little schooling. In some cases, they are neglected by their own families or have very weak family bonds. In general, they present a significant emotional impoverishment and some with evident psychic or cognitive comorbidities. From this study it was possible to observe the strengthening of bonds from the musical making, the musicality as a mobilizer of intersubjective processes, the music therapy practice as a mediator of relationships in a situation of extreme radicality, involving sexual abuse in side juvenile detention center, and the participation of adolescents throughout the care process.
Palabras clave en portugues
Pesquisa ClínicaIntersubjetividade
Socioeducação
Musicoterapia Comunitária
Palabras clave en ingles
Clinical ResearchIntersubjectivity
Community Music Therapy
Juvenile Detention Center
DeCS
Terapia SonoraAdolescente
Musicoterapia
Punição
Direitos Humanos
Defesa da Criança e do Adolescente
Intervenção Psicossocial
Entrevistas como Assunto
Compartir