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Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
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- COC - Artigos de Periódicos [1106]
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STEFAN ZWIEG IN EXILE: A COSMOPOLITAN CITIZEN'S INTERPRETATION OF BRAZIL
Título alternativo
Stefan Zweig e o exílio: interpretações do Brasil de um cidadão cosmopolitaAutor(es)
Afiliação
Instituto de Investigaciones en Estudios de Género. Buenos Aires. Argentina.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar Brasil, país do futuro, de Stefan Zweig, destacando os nexos que ligam essa obra, a um só tempo, aos contextos intelectuais brasileiro, norte-americano e europeu, assim como à escrita sobre o exílio, sobre a viagem e sobre o cosmopolitismo. O livro diz respeito a um diálogo tenso e cheio de desencontros entre Zweig e o meio brasileiro: entre o horizonte cosmopolita e multilíngue do autor, sua impossibilidade de pertencer e seu permanente desajustamento. Concebemos ainda Brasil, país do futuro como mais um manifesto da agenda antirracista dos anos 1930 e 1940, fruto dos diálogos cruzados que não se limitam ao pensamento sobre o Brasil, mas a uma pauta intelectual e política internacional em permanente discussão e circulação nos Estados Unidos e na Europa, e que tinha no Brasil uma espécie de campo de experimentação, de certificação, de positivação das relações humanas.
Resumo em Inglês
This article sets out to analyse Brazil, land of the future, by Stefan Zweig, highlighting the links that connect the book to the Brazilian, North American and European intellectual contexts, as well as to travel writing, exile and cosmopolitanism. Brazil, land of the future contains a tense dialogue, full of failed encounters, between Zweig and the Brazilian milieu: between the author’s cosmopolitan and multilingual horizon, the impossibility of belonging and his constant feeling of maladjustment. We examine Brazil, land of the future as another manifesto of the 1930s and 1940s anti-racist agenda, the product of cross-dialogues that were not limited to the social reflection on Brazil, but encompassed an international intellectual and political agenda that was continually discussed and disseminated in the United States and Europe and that approached Brazil as a field for experimenting, certifying and positivizing human relations.
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