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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60794
GESTORES MUNICIPAIS DE SAÚDE DA PARAÍBA: PERCEPÇÕES, ABORDAGENS E PRÁTICAS INERENTES AO FENÔMENO DA JUDICIALIZAÇÃO
Gestores de salud municipales en el estado de Paraíba, Brasil: percepciones, enfoques y prácticas asociados con el fenómeno de la judicialización
Título alternativo
Municipal health managers in the state of Paraíba, Brazil: perceptions, approaches and practices related to the phenomenon of judicializationGestores de salud municipales en el estado de Paraíba, Brasil: percepciones, enfoques y prácticas asociados con el fenómeno de la judicialización
Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil.
Resumo
Objetivo: analisar a percepção de gestores municipais paraibanos sobre o tema da judicialização da saúde. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva e analítica, com delimitação transversal, realizada em 2018. Foram aplicados questionários a 31 gestores de saúde municipais, que representam proporcionalmente à 75% da população do estado da Paraíba. Resultados: os resultados apontam a judicialização como fenômeno mais fortemente ligado a fatores externos à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). O processo de discussão da judicialização tem mais ressonância nos espaços das Comissões Intergestores, e os órgãos representativos e o Ministério Público são os maiores aliados no enfrentamento. Identifica-se fragilidades na construção dos instrumentos de gestão e, entre as soluções possíveis, estão o maior conhecimento desse fenômeno pelos órgãos e setores de gestão do SUS, bem como na qualificação das ações de regulação. Conclusão: percebe-se a complexidade da judicialização da saúde, desde a sua compreensão até a forma desafiadora de gerenciá-la. É fundamental estabelecer estratégias que promovam a comunicação e a informação, ampliando o conhecimento dos órgãos de controle e dos setores de gestão do SUS, a fim de lidar de forma mais eficaz com esse fenômeno.
Resumo em Inglês
Objective: to analyze the perceptions of municipal leaders in the state of Paraíba, Brazil, on the topic
of health judicialization. Methodology: it is a descriptive and analytical study of a cross-sectional
nature, carried out in 2018. Questionnaires were administered to 31 municipal health managers,
proportionately representing 75% of the population of the state of Paraíba, Brazil. Results:
judicialization is a phenomenon more associated with factors outside the management of the Brazilian
Unified Health System (SUS). The discussion process about judicialization tends to take place in the
Inter-institutional Commissions. The representative bodies and the Public Ministry are the main allies
in the dispute. Weaknesses in the construction of administrative instruments have been identified, and
solutions include better knowledge of this phenomenon by the SUS administrative bodies and sectors,
and in the qualification of regulatory measures. Conclusion: the complexity of health judicialization
is perceived, from its understanding to the difficulties of managing it. It is important to develop
strategies that promote communication and information and improve the knowledge of regulatory
bodies and SUS administrative sectors to better deal with this phenomenon.
Resumo em Espanhol
Objetivo: analizar la percepción de los gestores municipales del estado de Paraíba, en Brasil, sobre la
judicialización de la salud. Metodología: se trata de una investigación descriptiva y analítica, con
delimitación transversal, realizada en 2018. Se aplicaron cuestionarios a 31 gestores municipales de
salud, que representan proporcionalmente el 75% de la población del estado de Paraíba, en Brasil.
Resultados: los resultados apuntan a la judicialización como un fenómeno más fuertemente ligado a
factores externos a la gestión del Sistema Único de Salud (SUS) brasileño. Los órganos de
representación y el Ministerio Público son los principales aliados in el enfrentamiento, y el proceso de
discusión de la judicialización tiene mayor resonancia en los espacios de las Comisiones
Interinstitucionales. Fue posible identificar debilidades en la construcción de instrumentos de gestión
y, entre las posibles soluciones se encuentran un mayor conocimiento de este fenómeno por parte de
los órganos y sectores gestores del SUS, así como en la calificación de las acciones normativas.
Conclusión: se reconoce la complejidad de la judicialización de la salud, desde cómo se entiende hasta
cómo se maneja. Para enfrentar con mayor eficacia este fenómeno, es necesario establecer estrategias
que promuevan la comunicación y la información, ampliando el conocimiento de los órganos de
control y de los sectores de gestión del SUS.
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