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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6023
Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
- IFF - Artigos de Periódicos [1285]
Metadata
Mostrar registro completoOs homens não vêm! Ausência e/ou invisibilidade masculina na atenção primária
MEN DON'T COME! ABSENCE AND/OR INVISIBILITY IN PRIMARY HEALTHCARE SERVICES
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva. São Paulo, SP, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva. São Paulo, SP, Brasil
Resumo
O artigo se debruça na discussão da ausência e/ou invisibilidade masculina nos serviços de atenção primária, com consequente ausência da inclusão dos homens nos cuidados preventivos. A grade analítica está fundamentada na literatura que discute cuidados em saúde e masculinidade. O método deste estudo se baseia em uma análise qualitativa do material empírico advindo dos depoimentos, na forma de entrevistas individuais semi-estruturadas, de vinte profissionais, e do material de dois grupos focais com doze trabalhadoras de nível médio de enfermagem de dois serviços de saúde em atenção primária do município do Rio de Janeiro (RJ). Os dados da pesquisa apontam para duas dimensões dignas de atenção: a estrutural e a simbólica. A estrutural revela pouco investimento na organização do serviço numa perspectiva de gênero, reforçando o senso comum de que os homens não são usuários da atenção primária. A simbólica diz respeito à não consideração de temas do universo masculino, como a dificuldade que homens têm em se desnudar para o profissional, demandando uma privacidade no atendimento. Trabalhar nessas questões pode possibilitar a transformação das práticas que tornam os homens invisíveis nos programas de saúde de atenção primária, afastando-os da condição de cuidadores de si e dos outros.
Resumo em Inglês
This article deals with the masculine absence and/or invisibility in primary healthcare services and the consequent exclusion of men of the preventive care. The analytical frame is based on the literature that discusses care related to health and masculinity. Methodologically the study uses qualitative analysis of the empirical data (reports) gathered by semi-structured individual interviews of 20 professionals and by two focus groups with 12 workers of the nursing assistants staff of two primary healthcare services of the city of Rio de Janeiro (RJ). Results point out two significant dimensions: the structural and the symbolic one. The structural dimension reveals low investment in the services' organization related to gender perspective approach, reinforcing the common sense that men are not primary healthcare users. The symbolic dimension shows the non consideration of the masculine universe themes as the difficulty men have in revealing themselves to the professional, demanding a special privacy for attendance. Dealing with these questions enhance the possibility of changing practices that are making men invisible to the primary healthcare programs and taking them apart of the self care condition as well as the condition of carriers of others.
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