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DissertaçãoDireito Autoral
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DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMULAÇÃO DE SUPOSITÓRIO DE MISOPROSTOL E DE METODOLOGIAS DE DISSOLUÇÃO E DOSEAMENTO
Silva, Elen Francis Queiroz da | Data do documento:
2022
Autor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
No mundo todo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade materna é considerada um desafio para os sistemas de saúde. As altas taxas são causadas por hipertensão, hemorragia pós-parto (HPP) e infecções, dentre outras causas evitáveis. Para a HPP, é indicado o uso profilático de fármacos uterotônicos. A OMS indica o uso do misoprostol, nos casos em que a ocitocina injetável não esteja disponível. O misoprostol é um análogo da prostaglandina E1, utilizado no tratamento de úlcera, indução de parto, aborto e tratamento de HPP, nas apresentações de comprimido oral e vaginal, podendo ser administrado pelas vias oral, vaginal, sublingual e retal, visto que a via vaginal se encontra impossibilitada devido ao sangramento. Nesse cenário, a forma farmacêutica de supositório é a mais indicada pela rápida ação terapêutica, entretanto, ela é inexistente no Brasil e no mundo. O presente trabalho teve por objetivo desenvolver uma formulação de misoprostol em supositório, bem como desenvolver e validar metodologias analíticas de doseamento e dissolução. Existem poucas monografias farmacopeicas para fármacos na forma farmacêutica de supositório, sendo encontrado o teste de doseamento em 18 monografias e somente em uma o teste de dissolução. Mostrando uma carência de estudo para esta forma farmacêutica. Para desenvolver as metodologias, foram testadas diferentes tipos de base, métodos de extração, meios e parâmetros de dissolução. Mostrando uma carência de estudo para esta forma farmacêutica. Para desenvolver as metodologias, foram testadas diferentes tipos de base, métodos de extração, meios e parâmetros de dissolução. O melhor método de doseamento se baseou na extração com acetonitrila em banho-maria a 40°C, enquanto o método de dissolução mais adequado foi alcançado com o aparato II (pá) com âncoras, velocidade de 75 rpm e tampão fosfato de sódio pH 7,2 com lauril sulfato de sódio 1 % (p/v) como meio de dissolução. As amostras foram analisadas por CLAE-UV e os métodos desenvolvidos foram validados de acordo com a RDC N° 166 de 24 de julho de 2017. As análises demonstraram que foi possível desenvolver uma forma farmacêutica apropriada ao uso e metodologias simples e de baixo custo, que futuramente podem ser empregadas no controle de qualidade deste medicamento
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