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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59906
Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
16 Paz, Justiça e Instituições EficazesColeções
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A ORDEM SOCIAL APRISIONADA: UM ESTUDO SOBRE A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
homens perpetradores de violência
ordem social
padrões de socialização
Teixeira, Elizabeth Maria Fleury | Data do documento:
2022
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil
Resumo
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada entre 2018 e 2020 em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Brasil. Trata-se de uma análise das formas de socialização a que foram submetidos homens autores de violência contra a mulher, condenada pela Lei Federal 11.340 (Lei Maria da Penha). Um dos objetivos do estudo foi localizar padrões referentes a práticas baseadas em crenças e costumes, valores morais em que esses homens, autores de violência íntima contra a mulher, eram socializados. Punidos pela lei brasileira, eles foram colocados, em 2019, em grupos reflexivos aos quais foram levados pelo sistema de justiça. Neste estudo, foram utilizados métodos qualitativos e quantitativos para reconstruir a memória dos perpetradores de violência contra a mulher e posterior análise dos dados gerados na pesquisa. Dentre os três fenômenos descritos nesta pesquisa, destacamos a “ordem social aprisionada” por se tratar de um impacto social da aplicação da Lei Maria da Penha. Para descrever os fenômenos, são analisadas práticas originadas de padrões morais e padrões de masculinidade aprendidos na infância e adolescência, relacionando-os às mudanças de costumes que estão ocorrendo no país, que por sua vez estão vinculadas a novas leis, aprovadas pelo parlamento para maior proteção das mulheres em situação de violência
Palavras-chave
violência nas relações íntimashomens perpetradores de violência
ordem social
padrões de socialização
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