RADIS: Comunicação e Saúde, número 249, junho

Abstract

Esta edição apresenta histórias de perdas irreparáveis e sonhos interrompidos, ressaltando a importância de manter a memória viva para prevenir novos surtos. Com mais de 80% dos brasileiros sem a vacina bivalente, a necessidade de vigilância continua. Em março, completaram-se três anos desde a primeira morte por covid-19 no Brasil, que somou 730 mil óbitos oficiais, além de muitos outros não registrados. A pandemia deixou marcas duradouras, revelando a gravidade das políticas negacionistas e a negligência do governo em adotar medidas eficazes de proteção. Os relatos dos entrevistados destacam o sofrimento das despedidas impossibilitadas e dos rituais fúnebres solitários, fundamentais para a elaboração do luto, que deve ser compreendido com empatia. Pessoas afetadas pela pandemia estão se reerguendo, muitas vezes organizando-se em associações como a Avico Brasil, para buscar justiça e reparação. Radis espera que os leitores se solidarizem com essas histórias e ajudem as vítimas, incentivando a busca de apoio profissional quando necessário. A edição também aborda a interrupção de serviços de saúde devido a ações policiais nas comunidades, exacerbando a insegurança e o sofrimento dos moradores. A pesquisa de Rogério Lannes sobre a percepção dos leitores de Radis é destacada, mostrando a importância de ouvir e entender o público da revista. A íntegra da pesquisa está disponível no site indicado.