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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58518
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DissertaçãoDireito Autoral
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A RESIDÊNCIA EM FARMÁCIA HOSPITALAR COMO ESPAÇO PARA FORMAÇÃO DE AGENTES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NOS HOSPITAIS
Educação em Saúde
Educação em Farmácia
Internato não Médico
Serviço de Farmácia hospitalar
Health Education
Education, Pharmacy
Internship, Nonmedical
Pharmacy Service, Hospital
Educação em Saúde
Educação em Farmácia
Internato não Médico
Serviço de Farmácia Hospitalar
Estudos Transversais
Epidemiologia Descritiva
Pesquisa Qualitativa
Estudo de Avaliação
Salgues, Elios Jayme Monteiro | Data do documento:
2020
Título alternativo
The hospital pharmacy residency as a space for health permanent education agent’s formationAutor(es)
Orientador
Coorientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Por vezes, as expressões Educação Continuada e Educação Permanente em Saúde (EPS) são utilizadas equivocadamente como sinônimos. Enquanto a Educação Continuada incentiva o indivíduo a revisitar os conhecimentos técnicos adquiridos, em contínuo processo de atualização de saberes, a EPS promove uma readequação desses saberes e das práticas exercidas na atividade fim, com base em vivências e experiências dos trabalhadores. A formação em residência na área de saúde é oportunidade de pós-graduação com quantidade expressiva de treinamento em serviço, que surge como campo fértil para a promoção da EPS ao inserir um profissional graduado em um cenário real e propício para a reformulação de práticas baseada em vivências. Especificamente aplicada à farmácia hospitalar, a atualização de práticas e conhecimentos é fundamental para a melhor gestão do medicamento e prestação de serviços com qualidade para a farmacoterapia dos pacientes. Diante disso, o trabalho buscou analisar como a Residência em Farmácia Hospitalar (RFH), programa uniprofissional ofertado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), contribui para que seu egresso se torne um agente de EPS. Para desenvolver essa dissertação foram utilizadas diferentes estratégias, que envolveram busca e análise documental das normas que estruturaram os programas de residência no Brasil, nos documentos referentes à residência da UFF e em publicações da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) a respeito de fomento à Educação Permanente. Além disso, também foi realizado um inquérito transversal, por meio da aplicação de um questionário eletrônico para levantar as percepções dos farmacêuticos egressos sobre a residência vis-à-vis a sua experiência aplicada à educação permanente em saúde. Ambos métodos foram triangulados e suas informações foram integradas utilizando-se da complementariedade. O arcabouço normativo encontrado foi vasto, tendo sido localizada a relação entre EPS e a residência em 11 das 70 normas públicas identificadas. Mesmo sendo rico, este arcabouço normativo não apresentou nenhuma orientação explícita para a promoção ou capacitação dos residentes em Educação Permanente em saúde. Também foram analisados 2 documentos da SBRAFH a respeito de padrões mínimos e 8 documentos internos disponibilizados pela UFF que tratavam, em sua maioria, de alterações curriculares. Mesmo sem menção explícita à EPS, os documentos da UFF apresentavam as disciplinas, que são potenciais apoiadoras às atividades de EPS nos serviços farmacêuticos, e destacavam a grande carga horária para o treinamento em serviço. Os questionários eletrônicos foram enviados pela coordenação do programa da residência a todos os egressos, e, destes, foram recebidos 87 preenchidos, representando 24,2% do total de egressos da UFF. A maioria dos respondentes informou estar trabalhando no setor público (67,8%) e quase dois terços continuam atuando em farmácia hospitalar. Muitas atividades realizadas pelos residentes egressos à época de sua formação, tanto internas quanto externas ao serviço farmacêutico, guardaram relação com a EPS. Vários egressos sinalizaram a contribuição da residência em farmácia hospitalar (RFH) em sua trajetória como agente de EPS. As respostas emitidas permitiram identificar a percepção do egresso sobre o programa ofertado pela UFF mostrando a RFH é um campo significativo de formação de agentes de Educação Permanente em Saúde, mesmo sem descrição direta a respeito ou fornecimento de ferramentas explícitas para a capacitação em Educação Permanente.
Resumo em Inglês
Sometime the terms Continuing Education and Permanent Education in health (PEH) are mistakenly used as synonyms. While the Continuing Education encourages one to revisit the technical knowledge acquired over time in a non-stop knowledge updating process, the PEH promotes a knowledge’s readjustment as well as it´s involved practices, using the workers’ experiences. The health area residency is a postgraduation opportunity with an expressive service-learning course load, that emerges as an outstanding field for Permanent Education promotion by inserting a graduated professional in a real and conducive scenario for practice’s reformulation based on experiences. Specifically applied to Hospital Pharmacy, the practice’s and knowledge’s updating is essential for better drug management and quality service delivery for the patients’ pharmacotherapy. This research sought to analyze how the uniprofissional Hospital Pharmacy residency (HPR) offered by the Fluminense Federal University (FFU) contributes to turn its graduates into Permanent health Education agents in the hospitals. To carry out this analysis, different strategies were used, involving documentary search and analyze in the Brazilian residency programs’ normative tools, in the FFU’s residency program documents and in the Brazilian Society of Hospital Pharmacy’s publications regarding the promotion of PEH. Besides that, a transversal survey was also applied, through the application of an electronic questionnaire to gather the residency program graduated’s perceptions regarding their experience. Both methods were triangulated and their information were integrated thru complementarity. The regulatory framework found was vast, and the relationship between PEH and residence was found in 11 of the 70 identified public regulations. Although rich, this framework did not provide any explicit guidance for the promotion or training of residents in PEH. Two documents by the Brazilian Hospital Pharmacy Society were also analyzed regarding the minimum standards and 8 internal documents made available by FFU that dealt, in their majority, with curricular changes. Even without the explicit PEH mention, the FFU’s documents presented disciplines which are potential supporters of PEH activities in pharmaceutical care, and highlighted the great workload of in-service training. The electronic questionnaires were sent to all graduates by the program coordination, and 87 of those were received back answered, representing 24.2% of the total FFU’s graduates. Most respondents reported they are working in the public sector (67.8%) and almost two-thirds of them continue to work in hospital pharmacies. Many activities identified as done by the graduates during their residency, both internally and externally to the pharmaceutical service, are PEH related. Several graduates signaled the contribution of the HPR in their trajectory as a PEH agent. The given answers allowed thus to identify the graduate’s perception of the FFU’s offered HPR residency program as a significant training program for Permanent Education in Health agent, even though there is no direct description or the provision of explicit tools for training in Permanent Education.
Palavras-chave
Educação PermanenteEducação em Saúde
Educação em Farmácia
Internato não Médico
Serviço de Farmácia hospitalar
Palavras-chave em inglês
Education, ContinuingHealth Education
Education, Pharmacy
Internship, Nonmedical
Pharmacy Service, Hospital
DeCS
Educação ContinuadaEducação em Saúde
Educação em Farmácia
Internato não Médico
Serviço de Farmácia Hospitalar
Estudos Transversais
Epidemiologia Descritiva
Pesquisa Qualitativa
Estudo de Avaliação
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