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INVESTIGAÇÃO DE IMPUREZAS CARCINOGÊNICAS N-NITROSAMINAS EM MEDICAMENTOS DE LOSARTANA E VALSARTANA POR CLAE-EM/EM
Autor
Ribeiro, Caroline Gomes
Monteiro, Mychelle Alves
Ochs, Soraya de Mendonça
Lima, Patrícia Condé de
Novotny, Thiago Santana
Santana, Daniela Silva
Lima, Maria Emanuelle Damazio
Dantas, Anna Sophia Conhasco Lanzellotti
Santos, Laís Oliveira dos
Souza, Matheus Nicolau de
Maranho, Ricardo Luiz do Nascimento
Cruz, Caroline Volpe da
Curi, Sthefany Maria Libonati
Jesus, Rebeca Cunha de
Rachidi, Daniele
Campos, Patrícia Machado de
Oliveira, Bianca dos Santos de
Monteiro, Mychelle Alves
Ochs, Soraya de Mendonça
Lima, Patrícia Condé de
Novotny, Thiago Santana
Santana, Daniela Silva
Lima, Maria Emanuelle Damazio
Dantas, Anna Sophia Conhasco Lanzellotti
Santos, Laís Oliveira dos
Souza, Matheus Nicolau de
Maranho, Ricardo Luiz do Nascimento
Cruz, Caroline Volpe da
Curi, Sthefany Maria Libonati
Jesus, Rebeca Cunha de
Rachidi, Daniele
Campos, Patrícia Machado de
Oliveira, Bianca dos Santos de
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
As N-nitrosaminas (NA) podem ser encontradas em diversos ambientes, como solos, água, efluentes e ar; e ser subprodutos de reações em produtos manufaturados de vários segmentos de mercado, como alimentos, bebidas, agrotóxicos, couros, produtos de borracha, cosméticos e medicamentos. NA são consideradas substâncias de conhecido potencial carcinogênico, além de apresentarem ação teratogênica e mutagênica. NA foram identificadas no insumo farmacêutico ativo (IFA) de medicamentos genéricos de sartanas, indicando que mudanças no processo de fabricação do IFA permitiram a formação da impureza. Nos últimos anos a indústria farmacêutica e agências reguladoras de vários países têm trabalhado no controle de NA em medicamentos. Agências Regulatórias, como FDA e EMA, estabeleceram limites de ingestão aceitáveis para NA, após recolhimento de medicamentos da classe das sartanas. No Brasil, a Anvisa recolheu centenas de lotes de medicamentos da classe das sartanas, como losartana (LOS) e valsartana (VAL) que são os anti-hipertensivos mais prescritos no Brasil. As monografias oficiais das farmacopeias não incluíam a análise de NA que podem surgir no processo produtivo dos medicamentos, desse modo, impurezas inesperadas podem ser facilmente ignoradas. O desenvolvimento e aplicação de metodologias analíticas para a determinação de NA em medicamentos comercializados no Brasil é de grande relevância para a Saúde Pública. Métodos de quantificação de seis NA (NDMA, NDEA, NDIPA, NDBA, NEIPA e NMBA) foram desenvolvidos por CLAE-EM/EM em medicamentos de LOS e VAL. O método de extração de NA em comprimidos de LOS e VAL empregou metanol e água em várias etapas de agitação e centrifugação. Os métodos analíticos foram validados de acordo com a RDC Nº 166/2017, curvas analíticas lineares foram obtidas e as recuperações variaram de 93,06 a 102,23 % em LOS e 83,0 a 85,9 % em VAL. Repetibilidade e Precisão intermediária variaram de 3,9 a 30,4 % para LOS e de 10,4 a 41,5 % para VAL. Os LQ dos métodos (100 µg kg-1 em LOS e 31,25 µg kg-1 em VAL) atendem os requisitos de limites aceitáveis estabelecidos pelo Guia 50/2021 da Anvisa. Os métodos analíticos foram aplicados na quantificação de impurezas de NA como parte de um programa de monitoramento em parceria com a Anvisa em 42 amostras de LOS e 10 amostras de VAL. Todas as amostras analisadas não apresentaram contaminação por NA, atenderam aos níveis aceitáveis de N-nitrosaminas com base nos critérios de limite de aceitação em medicamentos.
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