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2023-10-24
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DETECÇÃO DE RISCO PARA O AVANÇO DA FEBRE AMARELA EM MUNICÍPIOS DE PERNAMBUCO, BRASIL
Silva, Bruno César de Lima e. | Fecha del documento:
2022
Titulo alternativo
Risk detection of yellow fever spread in counties of Pernambuco, Brazil.Director
Miembros de la junta
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Resumen en portugues
O vírus amarílico, causador da febre amarela tem se dispersado no território brasileiro nas últimas décadas. Surtos de febre amarela selvática foram reportados em diversas regiões do país, inclusive em regiões sem recomendação de vacinação, com reflexo imediato no cenário epizoótico e epidemiológico do país. A região Nordeste é uma exceção, pois não apresenta casos comprovados de infecção no ciclo silvestre da doença em seus estados, em sua grande maioria. O estado de Pernambuco, historicamente apresentou casos confirmados do ciclo silvestre e urbano a mais de 100 anos atrás, e esse hiato epidemiológico, em teoria, coloca o estado fora da zona de risco de contágio com a doença. Na intenção de prevenir uma reemergência da febre amarela no estado, o estudo propõe a identificação de variáveis importantes para disseminação da doença, detectando assim, municípios com maior risco na Região Metropolitana do Recife, e propondo, desse modo, o direcionamento dos esforços da vigilância ambiental para essas áreas. Variáveis como, ocorrência de primatas, sensibilidade a infecção em primatas, imunidade da população humana, regime de chuvas e temperatura, assistência médica, foram identificadas como importantes. Quadro municípios apresentaram o maior valor de risco para disseminação da febre amarela no estado, são estes: Água Preta, Ipojuca, Recife e Tamandaré. Após avaliação da informação obtida neste trabalho, a vigilância do estado pode direcionar os esforços no monitoramento e ação para prevenção de uma futura epidemia.
Resumen en ingles
The yellow fever virus, has spread throughout Brazil in the last decades. Outbreaks of sylvatic yellow fever have been reported in several regions of the country, including in regions where vaccination is not recommended, with an immediate impact on the epizootic and epidemiological scenario of the country. The Northeast region is an exception as it does not present proven cases of infection in the sylvatic cycle of the disease in its states, for the majority. The state of Pernambuco has historically presented confirmed cases of the sylvatic and urban cycle more than 100 years ago, and this epidemiological gap, in theory, places the state outside the risk zone of contagion with the disease. In order to prevent a reemergence of yellow fever in the state, the study proposes the identification of important variables for the spread of the disease, thus detecting counties at greater risk in the Metropolitan Region of Recife, proposing to direct the efforts of environmental surveillance to these areas. Variables such as primate occurrence, primate susceptibility to infection, human population immunity, rainfall and temperature, medical care, were identified as important. Four counties presented the highest risk value for the spread of yellow fever in the state, they are: Água Preta, Ipojuca, Recife and Tamandaré. After evaluating the information obtained in this work, state surveillance can direct efforts in monitoring and action to prevent a future epidemic.
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