Resumo do Boletim InfoGripe: semana epidemiológica (SE) 38 2022   

Abstract

O presente boletim aponta sinal de queda a tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) e de estabilidade na de curto prazo (últimas 3 semanas). Curva nacional apontando patamar inferior ao observado no mês de abril, até então o mais baixo desde o início da epidemia de COVID-19 no Brasil. O crescimento nos casos de vírus Influenza A (gripe) em São Paulo se mantém, e também se observou no Distrito Federal. Por se tratarem de dois dos principais hubs de mobilidade nacional, tal cenário pode vir a afetar os demais estados. No DF e na capital paulista há sinal de aumento nos casos de SRAG na população em geral, podendo estar associado a este crescimento nos casos de gripe. Entre os casos de vírus Influenza A com subtipagem, há predomínio para o H3N2, tal como observado ao final de 2021. Na presente atualização, apenas Amapá e Distrito Federal apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Entre as capitais, 4 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Cuiabá (MT), Macapá (AP), plano piloto e arredores de Brasília (DF), e São Paulo (SP). Total de 48 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico; 21 em nível epidêmico; 48 em nível alto; 1 em nível muito alto; e 0 em nível extremamente alto. Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 15.9% Influenza A, 1.3% Influenza B, 9.0% vírus sincicial respiratório, e 49.7% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 2.5% Influenza A, 0.0% Influenza B, 0.0% vírus sincicial respiratório, e 90.7% SARS-CoV-2 (COVID-19).