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03 Saúde e Bem-EstarColecciones
- INI - Artigos de Periódicos [3522]
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PADRÃO DA FUNÇÃO DIASTÓLICA E RELAÇÃO COM A GRAVIDADE DA FORMA CLÍNICA EM 902 PACIENTES NA FASE CRÔNICA DA DOENÇA DE CHAGAS
Titulo alternativo
Pattern of Diastolic Function and its Relation to the Severity of the Clinical Form in 902 Patients in the Chronic Phase of Chagas DiseaseAutor
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Objetivo: Avaliar o padrão da função diastólica em
uma grande série de pacientes na fase crônica da
doença de Chagas (DC), correlacionando-o com a
gravidade da forma clínica.
Métodos: Foram incluídos 902 pacientes consecutivos
com sorologia positiva para a doença de Chagas e sem
evidências de cardiopatia não-chagásica. Todos foram
submetidos a um protocolo de avaliação clínica,
eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica. A
função diastólica foi avaliada ao Doppler através da
análise do fluxo mitral, sendo classificada em normal
(NL), déficit do relaxamento (DR), pseudonormal (PN)
e restritiva (R). A gravidade da forma clínica foi
definida em estágios, segundo a classificação de
insuficiência cardíaca (IC) da American Heart Association
(AHA) adaptada para DC, adotada pelo Consenso
Brasileiro de DC de 2005. Estágios: A: eletrocardiograma
(ECG) alterado e ecocardiograma (ECO) normal; B1:
ECO alterado, com fração de ejeção (FE) >45%, sem
IC; B2: ECO alterado, com FE <45%, sem IC; C: IC
compensada e D: IC refratária. Pacientes com ECG
normal não são incluídos na classificação.
Resultados: A média de idade dos pacientes foi de
46±11 anos, com leve predomínio do sexo feminino
(54%). Entre os 412 pacientes com ECG normal, 18%
apresentavam DR e o restante tinha função diastólica
normal. Graus crescentes de disfunção diastólica foram
associados com queda significativa da FE (%): NL:
67±6; DR: 60±14; PN: 41±9; R: 26±8, com valor de p
<0,0001. Da mesma forma, estágios crescentes de
gravidade da forma clínica foram associados à piora
progressiva do padrão da função diastólica: A (n=264):
NL: 73% - DR: 27%; B1 (n=108): NL: 32% - DR: 59% -
PN: 9%; B2 (n=76): DR: 47% - PN: 40% - R: 13%; C
(n=32): DR: 41% - PN: 28% - R: 31%; D (n=10): DR:
20% - PN: 30% - R: 50%, com valor de p <0,0001.
Conclusões: Alteração da função diastólica ocorre
precocemente na doença de Chagas. Padrões crescentes de disfunção diastólica se associam com a
maior gravidade da forma clínica. Graus avançados
de disfunção diastólica estão sempre associados a
comprometimento significativo da função sistólica
ventricular esquerda.
Resumen en ingles
Objective: To evaluate the pattern of diastolic function
and its relation to the severity of the clinical form in a
large series of patients with chronic Chagas disease
(CD).
Methods: 902 consecutive patients with positive
serology for Chagas disease and without evidence
of non-Chagasic cardiomyopathy were included.
All of them underwent clinical examination,
electrocardiogram, chest X-ray, and echocardiogram
on admission. The diastolic function was evaluated
with Doppler analysis of the mitral flow and classified
as normal (NL), abnormal relaxation (AR),
pseudonormal (PN), and restrictive (R). The severity
of the clinical form was defined in stages, in accordance
with the classification of cardiac failure (CF) from the
AHA adapted for CD and adopted by the Brazilian
consensus of CD in 2005. Stages: A: abnormal ECG and
normal ECHO; B1: abnormal ECO with ejection
fraction (EF) >45% and without CF; B2: abnormal
ECHO with EF<45% without CF; C: compensated CF;
D: refractory CF. Patients with normal ECG were not
included in the classification.
Results: The mean age of the patients was 46±11 years,
with a slight preponderance of female patients (54%).
Among the 412 patients with normal ECG, 18% had
abnormal relaxation and the remaining others had
normal diastolic function. Increasing degrees of
diastolic dysfunction were associated with significant
deterioration of the ejection fraction: NL: 67±6;
AR: 60±14; PN: 41±9; R: 26±8, p<0.0001. Increasing
stages of severity of the clinical form were associated
with progressive deterioration of diastolic function:
A (n=264): NL: 73% - AR: 27%; B1 (n=108): NL; 32% -
AR: 59% - PN: 9%; B2 (n=76): AR: 47% - PN: 40% -
R: 13%; C (n=32): AR: 41% - PN: 28% - R: 31%; D (n=10):
AR: 20% - PN: 30% - R: 50%, p<0.0001.
Conclusion: Diastolic function is prematurely affected
in chronic Chagas disease. Deterioration of diastolic function is related to the severity of the clinical
form. Advanced diastolic dysfunction is always
associated with significant compromise of the
systolic function of the left ventricle.
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