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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55372
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ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
- INI - Artigos de Periódicos [3516]
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APLICAÇÃO DA NOVA CLASSIFICAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (ACC/AHA) NA CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA: ANÁLISE CRÍTICA DAS CURVAS DE SOBREVIDA
Título alternativo
Application of the New Classification of Cardiac Insufficiency (ACC/AHA) in Chronic Chagas Cardiopathy: A critical analysis of the survival curvesAfiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Objetivo: Avaliar a utilidade da aplicação da nova classificação da IC (ACC/AHA) à doença de Chagas, por meio da análise crítica das curvas atuariais de sobrevida dos subgrupos. Métodos: Foi analisada uma coorte de 1053 pacientes com doença de Chagas, recrutados no período de 03/1990 a 03/2002 e acompanhados até 03/2003. Todos foram submetidos a exame clínico, ECG, RX tórax e ECO na admissão. Os pacientes com ECG normal foram excluídos da classificação devido à ausência de casos de IC neste grupo, durante o seguimento. Nos 538 pacientes restantes, a classificação foi aplicada da seguinte forma: no grupo A os pacientes com ECG alterado e ECO normal (n=264); no grupo B os pacientes com ECO alterado sem IC (n=199); no grupo C os pacientes com IC compensada (n=52) e no grupo D os pacientes com IC avançada (n=23). Curvas de sobrevida estratificadas pelos subgrupos foram construídas e comparadas através do teste de log-rank. Resultados: Em um período de acompanhamento de 66±43 meses ocorreram 93 óbitos, 78 de causa cardíaca. As estimativas de sobrevida em 1, em 5 e em 10 anos, de acordo com a classificação, foram: A: 99%, 98%, 91%; B: 99%, 91%, 83%; C: 80%, 45%, 19% e D: 74%, 13%, 0% – p<0,0001. No grupo B, a sobrevida variou muito de acordo com a função de VE. Em 5 e em 10 anos foi de 98% e 96% para função normal; 96% e 82% para disfunção leve; 91% e 68% para disfunção moderada; 66% e 58% para disfunção grave – p<0,0001. A incidência de IC neste período foi de 0,8% no grupo A e 22% no grupo B. Conclusões: A nova classificação de IC da ACC/AHA é de utilidade prognóstica quando aplicada à doença de Chagas. O grupo B, no entanto, é muito heterogêneo e sua subdivisão de acordo com a função de VE melhora a capacidade preditiva da classificação.
Resumo em Inglês
Objective: To evaluate how useful the application of the new classification of HF (ACC/AHA) is in Chagas disease through a critical analysis of the actuarial
survival curves of the sub-groups. Methods: A cohort study of 1053 patients with Chagas Disease recruited between March 1990 and March 2002 and followed up until March 2003. All of them underwent clinical examination, ECG, chest X-ray, and ECHO on admission. The patients with normal ECG were excluded from the classification due to the absence of HF cases in this group during the study. The classification was applied in the remaining 538 patients in the following way: in group A, patients with altered ECG and normal ECHO (n=264); in group B, patients with altered ECHO without HF (n=199), in group C, patients with compensated HF (n=52); and in group D, patients with advanced HF (n=23). Stratified survival curves by the sub-groups were both determined and compared using the logrank test. Results: During the 66±43-month follow-up period 93 deaths occurred, 78 of which resulting from cardiac causes. 1, 5 and 10-year survival estimates according to the classification were as follows: A: 99%, 98%, 91%; B: 99%, 91%, 83%; C: 80%, 45%, 19% e D: 74%, 13%, 0% – p<0.0001. In group B, survival varied pretty much according to the LV function. 5 and 10-year survival estimates were 98% and 96% for normal function; 96% and 82% for mild dysfunction; 91% and 68% for moderate dysfunction; 66% and 58% for severe dysfunction p<0.0001. Incidence of HF during this period was 0.8% in group A and 22% in group B. Conclusions: The new classification of HF in ACC/AHA is prognostically useful in Chagas’disease. Nevertheless, group B is rather heterogeneous and the fact that it is sub-divided according to LV function improves the predictive capacity of the classification.
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