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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54392
NANOTECNOLOGIA APLICADA AOS ALIMENTOS NO BRASIL E RISCOS À SAÚDE
Ferro, Camila de Oliveira | Data do documento:
2020
Autor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
O termo “nanotecnologia” passou a ser utilizado na década de 50, quando se imaginava ser o futuro a partir de nano máquinas. No século XX começaram a ser propagadas nanopartículas com tamanho inferior a 10 nanômetros (nm). No setor de alimentos, as pesquisas com nanotecnologias já evidenciam para uma revolução tecnológica diante do potencial de aplicações, alterando a forma como o alimento é processado, produzido, embalado, transportado e consumido. Qualquer produto inventado, ou modificado, tem seus riscos inerentes. O presente trabalho tem como objetivo responder em que áreas de alimentos a nanotecnologia pode e tem sido utilizada, quais os riscos à saúde oferecidos pela nanotecnologia aplicada aos alimentos e que aspectos precisam ser levados em consideração frente a necessidade de regulação desses produtos. Para o trabalho foi utilizado o método de revisão bibliográfica com busca em cinco bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, Portal de Periódicos Capes, o Repositório Institucional da Fiocruz denominado ARCA e o Catálogo de Teses e Dissertações da Capes. Foi realizada busca bibliográfica no período de Abril de 2019 a Julho de 2020. Para a realização da revisão bibliográfica, foram utilizados os seguintes descritores: “nanotecnologia”, “nanotecnologia em alimentos”, “nanoalimentos”, “riscos e nanotecnologia” e “nanotecnologia e regulamentação”, compreendendo o período de 2010 a 2019 e documentos em português do Brasil. Foram selecionados 51 trabalhos sobre o tema. Na atualidade, as maiores aplicações em nanoalimentos estão concentradas na área de embalagens, seguidas da nanoencapsulação de ingredientes e aditivos. Concluiu-se, ao final do estudo, que os riscos para a saúde coletiva e as vias de exposição dos nanomateriais para o corpo humano são questões que necessitam ser mais estudada. No Brasil não há regulação específica; e aponta-se que a regulação deve envolver também a disponibilidade de informações ao consumidor, permitindo sobretudo a escolha dos produtos a serem utilizados
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