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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52439
Tipo de documento
PeriódicoDireito Autoral
Acesso aberto
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- Boletim InfoGripe [178]
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RESUMO DO BOLETIM INFOGRIPE: SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 14 2022
Instituição responsável
Resumo
O presente boletim é referente a análises com base nos dados inseridos no Sivep-gripe até o dia 11/04/2022. Curva nacional mantendo sinal de queda na tendência de longo (últimas 6 semanas),
porém com sinal de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas), consolidando sinal de estabilização em patamar de 2,1 casos semanais por 100 mil habitantes (estimativa de 4,4 [3,8 – 5,1] mil casos na semana 14). • Casos de SARS-CoV-2 mantendo queda entre os casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios, correspondendo a 41,6% nas últimas 4 semanas. Em contrapartida, a contribuição dos casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) segue crescendo, atingindo 36,7% do total de casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para vírus
respiratório entre os casos das últimas 4 semanas, ainda que esteja fundamentalmente restrito à crianças pequenas. • A incidência em crianças mantém sinal de ascensão significativa em diversos estados, desde o mês de fevereiro, porém dá sinais de formação de platô. Dados laboratoriais
apontam predomínio de casos associados ao VSR na faixa etária 0-4 anos; e de rinovírus e
SARS-CoV-2 na faixa de 5-11 anos, além de outro vírus respiratórios como o VSR em menor
intensidade. Referente à semana 14, a estimativa é de 2,1 [1,6 – 2,8] mil casos em crianças
de 0 a 4 anos, representando quase 50% do total de casos semanais de SRAG registrados
no país. • Na presente atualização, 9 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento
na tendência de longo prazo: AC, AP, ES, MA, PI, PR, RR, RS e SC. O RJ apresenta sinal de
crescimento apenas na tendência de curto prazo. Em todas essas localidades os dados por faixa etária sugerem tratar-se de cenário restrito à população infantil. • Entre as capitais, 11 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Belém (PA), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES). Goiânia (GO) apresenta crescimento somente na tendência de curto prazo.
• Total de 22 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico, 26 em nível epidêmico, 67 em nível alto, 2 em nível muito alto, e 1 macrorregião de saúde em nível extremamente alto. • Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,7% Influenza A, 0,1% Influenza B, 36,7% vírus sincicial respiratório, e 41,6% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,8% Influenza A, 0,0% Influenza B, 7,4% vírus sincicial respiratório (VSR), e 83,4% SARS-CoV-2 (COVID-19).
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