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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5181
Tipo de documento
DissertaçãoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
08 Trabalho decente e crescimento econômico16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes
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A SAÚDE SOB CUSTÓDIA: UM ESTUDO SOBRE AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA NO RIO DE JANEIRO
Vasconcelos, Ana Sílvia Furtado | Data do documento:
2000
Título alternativo
The health under custody: a study on agents of security penitentiary in Rio de JaneiroAutor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Focaliza a categoria de agentes de segurança penitenciária - APSPs, no Rio de Janeiro, com o intuito de analisar a problemática de saúde desses trabalhadores. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, onde se buscou conhecer o trabalho, realizado em situaçao de confinamento, e os principais agravos sofridos em decorrência da atividade. Observou-se que o fundamental no trabalho do ASP é impedir que haja fugas e rebelioes nas unidades prisionais, usando como recurso práticas repressivas. Para imprimir tal açao, o trabalhador do sistema penal nao é treinado adequadamente, constatando-se a falta de preparo para lidar com as exigências do cotidiano. Como agravante, todo o trabalho do ASP é permeado pelo fenômeno da violência, que transforma e invade os sujeitos, introjetando em suas vidas a angústia e o medo em serem identificados como agentes da violência. O Departamento do Sistema Penal do Rio de Janeiro - DESIPE, carece de uma política de formaçao profissional e de mecanismos que assegurem um acompanhamento na realizaçao das tarefas. Nota-se também a carência de serviços de atençao à saúde, capazes de prevenir ou minorar o sofrimento desse grupo de trabalhadores.
Resumo em Inglês
The present work focuses on the category of Penitentiary Security Agents -
PSAs, in Rio de Janeiro, with the intention of analyzing their health problems. This is a
qualitative-natured study, in which their work, carried out in a situation of confinement,
and the most important aggravations suffered due to their activity were to be
understood. It was observed that the fundamental trait in the work of the PSA was to
prevent escapes and rebellions in the prison units, using repressive practices as a
recourse. In order to perform such actions, the penitentiary worker is not adequately
trained, and a lack of preparation to deal with the demands of daily prison life was
verified. As an aggravation, all their work is permeated by the phenomenon of violence
that transforms and invades these subjects, imprinting on their lives the anguish and
fear of being identified as agents of violence. The Department of the Penal System of
Rio de Janeiro - Desipe, lacks a policy of professional training and mechanisms that can
assure a follow-up of their tasks. It was also noticed the lack of health-related services,
capable of preventing or lessening the suffering of this group of workers.
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