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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51260
EMERGING COMPLEXITIES AND RISING OMISSION: CONTRASTS AMONG SOCIO-ECOLOGICAL CONTEXTS OF INFECTIOUS DISEASES, RESEARCH AND POLICY IN BRAZIL
Doenças emergentes
Antropoceno
Mudanças ambientais
Políticas públicas
Affilliation
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde Ambiental. São Paulo, SP, Brasil.
Instituto Federal de Rondônia. Rondônia, RO, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brasil.
University of Victoria, Department of Geography, Victoria, BC, Canada.
Instituto Federal de Rondônia. Rondônia, RO, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia. Manaus, AM, Brasil.
University of Victoria, Department of Geography, Victoria, BC, Canada.
Abstract in Portuguese
Neste artigo, exploramos elementos que destacam a natureza interdependente das demandas de produção de conhecimento e tomada de decisões relacionadas ao aparecimento de doenças emergentes. Para tanto, nos referimos à produção científica e evidências contextuais atuais para verificar situações relacionadas principalmente à Amazônia brasileira, que sofre distúrbios e caracteriza-se como uma possível fonte de microrganismos patogênicos. Com a aceleração de mudanças ambientais do Antropoceno, instabilidades socioecológicas e a possibilidade do surgimento de doenças infecciosas se fundem em um pano de fundo de uma 'insurgência gêmea'. Além disso, há uma tendência a impor hegemonia econômica no atual contexto brasileiro, corroborando discursos e pressões para uma simplificação e negação. Com isso, afirmamos que as ações setoriais de desenvolvimento e a monocultura do conhecimento caracterizam uma agenda de omissão, ou seja, um processo de tomada de decisão que reforça indiretamente degradação e descuido diante da possibilidade de surgimento e disseminação de novas doenças, como como COVID-19. Enfrentar a complexidade socioecológica inerente ao risco de surgimento de doenças infecciosas requer uma co-construção robusta de conhecimento científico, abordagens eco-sociais e governança e sofisticados arranjos de tomada de decisão.
Abstract
In this article, we explore elements that highlight the interdependent nature of demands for knowledge production and decision-making related to the appearance of emerging diseases. To this end, we refer to scientific production and current contextual evidence to verify situations mainly related to the Brazilian Amazon, which suffers systematic disturbances and is characterized as a possible source of pathogenic microorganisms. With the acceleration of the Anthropocene’s environmental changes, socio-ecological instabilities and the possibility of the emergence of infectious diseases merge into a background of a ´twin insurgency´. Furthermore, there is a tendency to impose economic hegemony in the current Brazilian context, corroborating discourses and pressures to a scientific simplification and denial. With this, we assert that developmental sectoral actions and monoculture of knowledge characterize an agenda of omission, that is, a process of decision making that indirectly reinforces ecological degradation and carelessness in the face of the possibility of the emergence and spreading of new diseases, such as COVID-19. Tackling the socio-ecological complexity inherent in the risk of the emergence of infectious diseases requires robust co-construction of scientific knowledge, eco-social approaches, and corresponding governance and sophisticated decision-making arrangements.
Keywords in Portuguese
AmazôniaDoenças emergentes
Antropoceno
Mudanças ambientais
Políticas públicas
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