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ArtigoDireito Autoral
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REBALANCING THORACO-ABDOMINAL METHOD DOES NOT INCREASE IMMEDIATE PAIN ASSESSED BY NEONATAL INFANT PAIN SCALE: A RANDOMIZED CLINICAL TRIAL
Título alternativo
O método reequilíbrio tóraco-abdominal não aumenta a dor avaliada pela Neonatal Infant Pain Scale: estudo clínico randomizadoAutor(es)
Afiliação
Universidade de Serra dos Órgãos. Teresópolis, RJ, Brasil.
Universidade Federal São Carlos. Departamento de Medicina. Área da Criança e Adolescente. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade Federal São Carlos. Departamento de Medicina. Centro de Estudos Epidemiológicos em Saúde Perinatal, Neonatal e da Infância. Área da Criança e Adolescente. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Medicina. Departamento de Otorrinolaringologia e Oftalmologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Iguaçu. Nova Iguaçu, RJ, Brasil.
Universidade Federal São Carlos. Departamento de Medicina. Área da Criança e Adolescente. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade Federal São Carlos. Departamento de Medicina. Centro de Estudos Epidemiológicos em Saúde Perinatal, Neonatal e da Infância. Área da Criança e Adolescente. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Medicina. Departamento de Otorrinolaringologia e Oftalmologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Iguaçu. Nova Iguaçu, RJ, Brasil.
Resumo
Objetivo: Comparar em recém-nascidos com taquipneia transitória se o método reequilíbrio tóraco-abdominal (RTA) aumentou a dor imediatamente após. Métodos: Estudo de ensaio clínico randomizado. Quarenta e nove recémnascidos com diagnóstico de taquipneia transitória com menos de 72 horas de vida, foram incluídos para receber fisioterapia respiratória. Os participantes receberam os cuidados usuais e uma sessão de fisioterapia convencional ou do método reequilíbrio tóraco-abdominal. Foram registradas a escala NIPS (Neonatal Infant Pain Scale), a saturação periférica de oxigênio, a frequência cardíaca, a frequência respiratória e a temperatura axilar antes e depois da fisioterapia. Para as comparações entre as medidas, foram utilizados o teste de ANOVA de Kruskal-Wallis e o teste de McNemar. O risco relativo de dor após os procedimentos foi calculado usando o modelo de regressão de Poisson (estimação robusta). Foi considerado o nível de significância de 5% para todas as análises (p < 0,05). Resultados: O método RTA não foi associado a dor. Após a fisioterapia respiratória, a escala NIPS reduziu (2 versus 3, p < 0,001) e a proporção de recém-nascidos com dor também reduziu (10,2% versus 28,6%, p = 0,02). O risco relativo de dor após a fisioterapia respiratória em comparação a antes, foi de 0,3 (IC 95% 0,15-0,41; p = 0,02), a frequência respiratória diminuiu (58 versus 70, p < 0,001) e a saturação periférica de oxigênio aumentou (98% versus 96%, p < 0,001). Conclusão: Em recém-nascidos com taquipneia transitória nas primeiras 72 horas de vida, o método RTA não influenciou a avaliação da dor, a fisioterapia respiratória foi segura e reduziu a dor imediatamente após.
Resumo em Inglês
Objective: To compare in neonates with transitory tachypnea if chest rebalancing thoraco-abdominal method (RTA) increased immediate pain. Methods: This was a randomized controlled clinical trial. Forty-nine neonates with transitory tachypnea and aged < 72 hours were included to receive either conventional physiotherapy (CP) or RTA method. Participants received usual care and one 15- minute session of chest physiotherapy. Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), peripheral oxygen saturation, heart rate, respiratory rate, axillary temperature before and after chest physiotherapy were recorded. Kruskal-Wallis ANOVA and Mc Nemar test were used to compare differences between measures. The relative risk (RR) for pain after interventions was calculated using a Poisson regression model (robust estimation). A significance level of 5% (p < 0.05) was adopted for all analyses. Results: RTA was not associated to pain. After chest physiotherapy, NIPS reduced (2 versus 3, p < 0.001) and number of neonates with pain reduced (10.2% versus 28.6%, p = 0.02). RR for pain after chest physiotherapy in comparison to before was 0.3 (95% CI 0.15-0.41; p = 0.02); respiratory frequency decreased after chest physiotherapy (58 versus 70, p < 0.001) and peripheral oxygen saturation increased (98% versus 96%, p < 0.001). Conclusion: In neonates with transitory tachypnea, in the first 72 hours of life, RTA did not influence pain evaluation, chest physiotherapy was safe and reduced immediate pain.
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