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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49224
Type
DissertationCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
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ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE RELACIONADA A SÍFILIS CONGÊNITA: DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS E DE ACESSO AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, DE 2017 - 2019
Atenção Primária à Saúde
Condições Sociais
Processo Saúde-Doença
Fatores Socioeconômicos
Perfil de Saúde
Vulnerabilidade Social
Acesso aos Serviços de Saúde
Estudos Ecológicos
Estudos de Avaliação como Assunto
Marques, Thamires Simão | Date Issued:
2021
Alternative title
Analysis of the health situation related to Congenital Syphilis: socio-spatial and access to primary health care inequalities in the city of Rio de Janeiro, 2017 - 2019Author
Advisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O presente trabalho objetivou realizar uma análise epidemiológica da Sífilis Congênita (SC), considerando as desigualdades socioespaciais e de acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS), no município do Rio de Janeiro, de 2017 a 2019. Trata-se de um estudo ecológico transversal, com abordagem quantitativa, utilizando-se técnicas de análise epidemiológica de dados (espaciais e não espaciais). Pretende-se estudar as possíveis associações entre as situações de saúde, com as condições de vida das populações, os processos socioespaciais, incluindo o acesso a APS, tendo o espaço geográfico como categoria central na compreensão do processo saúde/doença. Utilizou-se dados secundários de fontes distintas, como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), Índice de Desenvolvimento Social (IDS) e o Censo Demográfico do IBGE. No período analisado, foram notificados 4.307 casos de SC, sendo a taxa de incidência do município de 15,61 por 1.000 nascidos vivos. Dentre as mulheres que tiveram seus conceptos com SC, 70% eram pretas ou pardas, na faixa etária entre 20-29 anos e com menos de oito anos de estudo, compreendendo escolaridade até o ensino fundamental e com rendimento de dois a cinco salários-mínimos; 84% frequentaram as consultas de pré-natal; 6,4% realizaram o tratamento de maneira adequada e apenas 10% de seus parceiros foram tratados. Quanto às condições de vida, as Áreas de Planejamento (AP) 3 e 5 destacam-se quanto a ausência da coleta de lixo, abastecimento de água e esgoto inadequados, além de baixo IDS, em contrapartida nas AP 2 e 4 encontram-se resultados satisfatórios para estes indicadores. As iniquidades sociais e de acesso aos serviços de saúde, são determinantes na ocorrência da SC no município do Rio de Janeiro. Sobretudo, em um contexto em que a APS sofreu uma redução de 50% da sua cobertura foi observado um impacto no manejo e controle da SC no município. Utilizando o Local Indicators of Spatial Association (LISA), a análise espacial apresentou um cluster bem definido na área central da cidade do Rio de Janeiro (AP 1.0), no qual bairros dessa localidade apresentaram taxa de incidência 149% maior do que a média municipal, que representa 15 por 1.000 nascidos vivos, no período.
Abstract
This study aimed to carry out an epidemiological analysis of Congenital Syphilis (CS), considering socio-spatial inequalities and access to Primary Health Care (PHC) services in the city of Rio de Janeiro, from 2017 to 2019. Cross-sectional ecological study, with a quantitative approach, using epidemiological data analysis techniques (spatial and non-spatial). It is intended to study the possible associations between health situations, with the living conditions of populations, socio-spatial processes, including access to PHC, with geographic space as a central category in understanding the health/disease process. Secondary data from different sources were used, such as the Information System on Notifiable Diseases (SINAN), Live Births Information System (SINASC), Social Development Index (IDS) and the IBGE Demographic Census. During the analyzed period, 4.307 CS cases were reported, with an incidence rate of 15,61 per 1000 live births in the city. Among the women who had their babies with CS, 70% were black or brown, aged between 20-29 years and with less than eight years of study, including education up to elementary school and with an income of two to five minimum wages; 84% attended prenatal consultations; 6,4% performed the treatment properly and only 10% of their partners were treated. As for living conditions, Planning Areas (AP) 3 and 5 stand out for the absence of garbage collection, inadequate water and sewage supply, in addition to low IDS, on the other hand, in AP 2 and 4 there are results satisfactory for these indicators. Social inequities and access to health services are determinant in the occurrence of CS in the city of Rio de Janeiro. Above all, in a context in which APS suffered a 50% reduction in its coverage, an impact was observed on the management and control of SC in the municipality. Using the Local Indicators of Spatial Association (LISA), a spatial analysis presents a well-defined cluster in the central area of the city of Rio de Janeiro (AP 1.0), in which neighborhoods in this location have a relief rate 149 % higher than the average municipal, which represents 15 per 1.000 live births, in the period.
DeCS
Sífilis CongênitaAtenção Primária à Saúde
Condições Sociais
Processo Saúde-Doença
Fatores Socioeconômicos
Perfil de Saúde
Vulnerabilidade Social
Acesso aos Serviços de Saúde
Estudos Ecológicos
Estudos de Avaliação como Assunto
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