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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4837
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DissertaçãoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
01 Erradicação da pobreza03 Saúde e Bem-Estar
08 Trabalho decente e crescimento econômico
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A GESTÃO DO TRABALHO E O CONTEXTO DA FLEXIBILIZAÇÃO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Flexibilização do Trabalho
Precarização do Trabalho
Modelos de Gestão em Saúde
Sistema Único de Saúde
Flexibility of Work
Precarious Work
Health Managements Models
Sistema Único de Saúde
Recursos Humanos
Sistema Único de Saúde
Política de Saúde
Mão de Obra em Saúde
Política
Koster, Isabella | Data do documento:
2008
Título alternativo
Work management and flexibility in the context of the National Health SystemAutor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
A Reforma Sanitária, devido à reorientação do modelo de assistência, impulsionou a
ampliação do número de estabelecimentos de saúde e da força de trabalho,
especialmente no nível da Atenção Básica em Saúde tornando, junto com a
descentralização, os municípios nos maiores gestores do SUS. Por outro lado, a
Reforma do Estado ocorrida especialmente na década de 1990 representou a
implantação de um modelo para administração pública que impulsionou a adoção de
formas contratuais baseadas na flexibilização. Estes dois contextos, juntos, repercutiram
na facilitação da expansão da força de trabalho, porém conduzindo a um quadro elevado
de precarização dos vínculos devido à forma como foi conduzida a flexibilização. A
Gestão do Trabalho no SUS, oriunda da incorporação de conceitos das Ciências da
Economia e da Sociologia do Trabalho, possui como objetivo elaborar, implantar e
implementar políticas para a área, tendo como modelo de gestão ideal aquele baseado na
flexibilização, na descentralização e na negociação. Atualmente o contexto da Gestão
do Trabalho envolve 2,5 milhões de empregos na esfera pública, com uma força de
trabalho majoritariamente pertencente ao nível municipal, com diferenças importantes
entre as regiões brasileiras, e em torno de 30% desta está inserida através de formas
contratuais consideradas precárias. Este estudo teve como objetivo analisar como as
políticas de Gestão do Trabalho no SUS têm enfrentado esta grave situação, adotando
como método a análise documental de publicações do Ministério da Saúde, CONASS e
do CONASEMS e entrevistas aos representantes dos Núcleos de Políticas de Recursos
Humanos em Saúde do CONASS e de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do
CONASEMS. Através deste estudo pode-se concluir que há consenso entre o Ministério
da Saúde, o CONASS e o CONASEMS em relação ao conceito de trabalho precário e
que, quanto à flexibilização dos vínculos, esta é necessária em determinadas situações
desde que se respeitem as normas administrativas. E que, quanto à condução das
Políticas de Gestão do Trabalho no SUS, estas foram conduzidas de forma participativa,
pactuada, colegiada. Há um momento político muito favorável e evolutivo para a
construção de consensos. Nestes cinco anos foram conquistados avanços, demonstrando
uma possibilidade para as resoluções da problemática envolvendo a flexibilização e
precarização do trabalho em saúde.
Resumo em Inglês
Due to re-orientation of the model of assistance, the Healthy Care Reform impelled the
expansion in numbers of health establishments and of work, chiefly in level of Primary
Care in Health, turning the municipal district, together with the decentralization to be the
greatest manager of SUS. On the other hand, the Reform of State occurred especially in
the decade of 1990 represented the deployment of a model for public administration that
spurred the adoption of contractual forms based on the flexibilization. Both contexts
together reflected in the facilitation of the workforce expansion, leading, however, to a
high framework of precarious contractual forms, due to the forms of how the flexibility
was conducted. The Labor Management in Health in SUS, derived from incorporation
of concepts of Sciences of Economics and Sociology Labor, has as objective to
elaborate, to implant and implement politics for the area, having as model of ideal
management that one based on flexibility, decentralization and negotiation. Currently
the context of Labor Management involves 2.5 million jobs in the public sphere, with a
workforce mostly belonging to the municipal level, with important differences among
Brazilian regions, and about 30% of that is inserted through contractual forms
considered as precarious. This study had as objective to analyse the way in which the
politics of the Labor Management in Health in SUS have faced this serious situation,
adopting as method the documentary analysis of publications of Health Department,
CONASS and CONASEMS and interviews with the representatives of Cores of Human
Resources Politics in the Health of CONASS and Management of Labor and Education
in Health of CONASEMS. By this study, we can conclude there is consensus among the
Department of management Labours in Health, CONASS e CONASEMS, in relation to
the concept of precarious work and that, concerning to flexibility of contractual forms,
this one is necessary in certain situations, since it respects administration rules. And as
the conduction of the politics of Labor Management in Health in SUS, these latter were
conducted in a collegiate, agreed and participatory way. Currently, there is very
favorable political and rolling moment for elaborating consensus. In these five years,
progresses were achieved, showing possibility for the resolutions of issues involving the
flexibility and precarious work in health.
Palavras-chave
Políticas de Gestão do Trabalho em SaúdeFlexibilização do Trabalho
Precarização do Trabalho
Modelos de Gestão em Saúde
Sistema Único de Saúde
Palavras-chave em inglês
Labour Management in Health PoliticsFlexibility of Work
Precarious Work
Health Managements Models
Sistema Único de Saúde
DeCS
Gestão em SaúdeRecursos Humanos
Sistema Único de Saúde
Política de Saúde
Mão de Obra em Saúde
Política
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