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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
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O MÉDICO ESPECIALISTA E A CONVERSÃO DO MODELO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO DISTRITO FEDERAL
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Resumo
O Sistema de saúde do Distrito Federal (DF) apresenta sinais bastante claros de que a forma de organização dos serviços não responde adequadamente âs necessidades, expectativas e demandas de sua população. O modelo voltado para as condições agudas, somado ao crescimento das condições crônicas, resultou na lotação das emergências dos hospitais, na insuficiência de leitos hospitalares, na baixa qualidade dos atendimentos e na longa lista de espera por consultas especializadas. Correlacionado a esse aspecto, ressalta se a insatisfatória cobertura e resolutividade da Atenção Primária â Saúde (APS). Até o início de 2017, apenas 30,7% da população era atendida via Estratégia de Saúde da Família (ESF), com baixa resolutividade e precárias condições de trabalho para os servidores. Com vistas a mudar tal situação, fora lançado, no final do ano anterior, o Plano Brasília Saudável. Um de seus pilares era a conversão da APS, focalizando a ESF como modelo único da Atenção Básica (AB). Denominado de Converte APS, esse processo contou com a inclusão de médicos especialistas pediatras, ginecologistas/obstetras e clínicos gerais, já atuantes na APS do DF, para compor equipes de saúde da família (eSF). Aos que aderiram a esta proposta, foi permitida mudar de carreira no quadro de servidores da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SESDF), de modo a ampliar o número de equipes (108 novas equipes compostas por esses especialistas) e, consequentemente a cobertura da APS. Nesse contexto, cabe a reflexão acerca do processo no qual os médicos especialistas pediatras, ginecologistas/obstetras e clínicos, que antes desempenhavam uma especialidade, passaram a atuar em outra, como médicos de família e comunidade.
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