Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44745
INCIDÊNCIA E MORTALIDADE EM IDOSOS POR HIV NO BRASIL, DE 2000 A 2017: UM ALERTA PARA PREVENÇÃO DE IST
Vulnerabilidade Social
Ageismo
Idoso
Disfunção Erétil
Sistemas de Informação Geográfica
Santos, Márcia Soares dos | Data do documento:
2019
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
A população está envelhecendo e com isso a sociedade necessita estar preparada para enfrentar desafios que estão surgindo como o aparecimento de doenças sexualmente transmissível nos idosos, principalmente o HIV, levando a óbito sobretudo os homens. A dificuldade de se fazer uma abordagem que venha a elucidar o idoso sobre os riscos de transmissão da doença, sem o uso de proteção nas relações sexuais, ainda é uma questão a ser trabalhada junto a área de saúde pois o ageísmo impera em várias estancias sociais e profissionais. Este trabalho objetivou realizar uma análise exploratória espacial da taxa de incidência e da taxa de mortalidade por HIV em idosos, por sexo, nas UF do Brasil, no período de 2000 a 2017. Para tal, foi realizado um estudo ecológico, que utilizou as Unidades Federativas como unidade de agregação de dados. Foram calculadas as taxas de incidência e de mortalidade ano a ano e as taxas médias para o período referido. Os dados foram tratados em ambiente de SIG, o que permitiu a espacialização das informações, por sexo. Dentre os principais resultados, observou-se que as taxas médias de incidência indicam que Roraima alcançou taxa muito alta para o sexo masculino (maior que 30,00 por 100 mil hab.) e as mulheres taxa alta (de 15,00 a 30,00 por 100 mil hab.) nas UF de Roraima e Santa Catarina As taxas médias de mortalidade foram muito altas (maior que 10,00 por 100 mil hab.) para os homens nas UF de Roraima, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. E para as mulheres, foram médias (3,00 a 5,00 por 100 mil hab.) nas UF de Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Recomenda-se que, as UF do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Roraima devam ter prioridade nas ações das políticas públicas de saúde voltadas para o idoso com HIV. E que os profissionais de saúde necessitam de ser sensibilizados o quanto antes sobre como abordar a sexualidade e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e o HIV na terceira idade. A análise espacial evidenciou o quanto se precisa atuar, a fim de minimizar esse tabu social e trabalhar para que a segurança sexual dessa parcela da sociedade seja eficaz.
DeCS
Síndrome de Imunodeficiência AdquiridaVulnerabilidade Social
Ageismo
Idoso
Disfunção Erétil
Sistemas de Informação Geográfica
Compartilhar