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DissertaçãoDireito Autoral
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MANIFESTAÇÕES ORAIS E DENTÁRIAS EM PACIENTES COM DEFICIÊNCIAS DE FAGÓCITOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA CIENTÍFICA
Pinto, Ana Luiza Machado | Data do documento:
2011
Autor(es)
Orientador
Coorientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Os fagócitos são elementos fundamentais na respostaimunológica a diversos patógenos. Nas imunodeficiências primárias, defeitos quantitativos ou qualitativos do desenvolvimento do sistema imune, que afetam esta classe de células são responsáveis por um aumento do número de infecções graves ainda na primeira infância, que pode acometer, entre outros sítios, a cavidade oral destes pacientes. Apesar da grande importância clínica, pela gravidade das manifestações e pela cronicidade da doença, as imunodeficiências primárias apresentam dificuldades importantes para o não-especialista, pela sua relativa raridade na população, pela grande heterogeneidade de mecanismos patogênicos, e pela diversidade de apresentações clínicas. Assim, a freqüência e a natureza das manifestações na cavidade oral dependem da naturezado defeito na imunidade, podendo variar consideravelmente de uma doença a outra. No entanto, um estudo detalhado da literatura científica sobre manifestações orais nas diferentes categorias de imunodeficiência primária. Neste trabalho, procuramos suprir parcialmente esta lacuna, fazendouma revisão sistemática dos relatos de casos das imunodeficiências de células fagocitárias, e estabelecendo a freqüência das manifestações orais e dentárias descrita para esta classe de doenças, com o intuito de aprimorar o olhar do odontólogo na abordagem destes pacientes. Resultados: A presente revisão sistemática do nosso estudo permitiu a avaliação de 1721 pacientes e entre estes pacientes, 653 pacientes (37,9%) apresentaram relato de alguma manifestação oral e/ou dentária na descrição clínica do caso. A doença periodontal foi a manifestação oral mais frequente (54,5%), seguida da perda precoce de dentes decíduos, encontrada em 142 pacientes (21,7%) e da gengivite, encontrada em 72 pacientes (11,0%), além da presença de aftas (8,1%) e a candidíase oral (7,5%).
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