Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/43987
QUEM TEM MEDO DE PAULO FREIRE? UM ENSAIO A PARTIR DA FORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Gestão em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Gestão em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Gestão em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumo
Paulo Freire produziu rupturas no entendimento tradicional de educação ao inserir a realidade vivida como disparador e orientador fundamental do processo educacional. A partir da crítica à educação bancária, promoveu o deslocamento do educando de figura passiva para sujeito de aprendizagem capaz de ler e intervir no mundo, em um contexto marcado pela negação de direitos sociais. Esse movimento se choca com as estruturas dominantes que conformam a sociedade brasileira, marcada pelo capitalismo dependente. A pedagogia de Freire, com sua origem nos anos 1960, foi rechaçada ao se contrapor à lógica autoritária da ditadura civil-militar instaurada em 1964 e o que se observa em tempos atuais é a reposição da crítica à obra de Paulo Freire por parte de grupos com projeto de sociedade pautado no conservadorismo. O presente ensaio tem como objetivo estabelecer relações entre elementos da formação social brasileira e a pedagogia freireana.
Compartilhar