Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/43237
Type
DissertationCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
IMUNOMODULAÇÃO E IMUNOSSUPRESSÃO NA INFECÇÃO EXPERIMENTAL MURINA POR INFLUENZA: RESPOSTA INFLAMATÓRIA E RESISTÊNCIA AO ANTIVIRAL OSELTAMIVIR (TAMIFLU®)
Imunossupressão
Vírus da Influenza A Subtipo H1N1
Muridae
Infecções
Resistência a Medicamentos
Imunossupressão
Vírus da Influenza A Subtipo H1N1
Muridae
Infecções
Resistência a Medicamentos
Oseltamiviradministração & dosagem
Silva, Thayssa Keren Santos da | Date Issued:
2020
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: Influenza é uma das principais causas de morbimortalidade mundial, afetando milhões de pessoas. Casos graves são tratados com inibidores da neuraminidase (NA), como o oseltamivir (Tamiflu®). No entanto, a alta variação genética pode levar ao surgimento de cepas resistentes a antivirais, limitando o tratamento.Vírus resistentes podem surgir espontaneamente, por uso inadequado de antivirais, ou pela disseminação viral prolongada. Objetivo: Investigar o potencial efeito de drogas imunomoduladoras e imunossupressoras, em combinação com o antiviral Tamiflu®, sobre a resposta inflamatória e a seleção de vírus mutantes resistentes a antivirais, em um modelo murino de infecção por Influenza A. Metodologia: Camundongos C57/BL6 foram infectados com 1000 ou 500 plaqueformingunits (PFU) do vírus influenza A/PR/8/34 H1N1, sendo tratados com Tamiflu® nas doses de0,1 - 10mg/kg, ou veículo. Foram monitorados quanto à perda de peso corporal e letalidade por 21 dias. Análises de parâmetros inflamatórios, incluindo infiltrado leucocitário e produção de citocinas no lavado broncoalveolar (BAL) e infiltrado neutrofílico tecidual, bem como isolamento viral, titulação e teste de resistência ao Tamiflu® foram realizadas 7 e 10 dias pós-infecção. Foi utilizado tratamento com o imunomodulador PCA4248, um antagonista do receptor do fator de ativação plaquetária (PAFR), e com imunossupressores, o corticóide dexametasona (DEXA) e o quimioterápico ciclofosfamida (CICLO), em combinação ou não com Tamiflu® Resultados: O tratamento com Tamiflu®, na dose de 10mg/kg, reduziu aletalidade, a perda de peso e os títulos virais, além de infiltrado leucocitário e níveis de IFN-\03B3 no BAL e o recrutamento neutrofílico tecidual. A dose menor, de 1mg/kg, reduziu parcialmente letalidade, bem como infiltrado leucocitário e produção de citocinas, porém não interferiu com a susceptibilidade ao antiviral. O tratamento com PCA4248 não reduziu a susceptibilidade ao Tamiflu®, porém aumentou de 22% para 50%a taxa de sobrevidados animais infectados em relação ao grupo veículo. Quando administrada terapeuticamente em combinação com o Tamiflu®, a DEXA reduzindo a letalidade, a perda de peso e o infiltrado leucocitário, sem causar linfopenia estatística. Os vírus isolados de todos os grupos experimentais, nos dias 7 ou 10 pós-infecção, mostraram sensibilidade inalterada ao Tamiflu®. Já o tratamento com a combinação de DEXA e CICLO produziu marcada imunossupressão, compersistência viral sendo detectada até o dia 10 pós-infecção, sem alteração da susceptibilidade ao antiviral. A redução do inóculo (500 PFU) permitiu análises em tempos mais tardios, 14 e 21 dias pós infecção. Muito embora tenha sido observado quadro acentuado de imunossupressão, não foi verificada alteração no fenótipo de sensibilidade ao Tamiflu®. Conclusão: Protocolos farmacológicos imunomoduladores (PCA 4248 e DEXA) ou imunossupressores (DEXA + CICLO) usados durante a infecção experimental pelo vírus influenza A PR/8/34 H1N1 alteram o perfil inflamatório durante a infecção, mas não modificam o perfil de susceptibilidade do vírus influenza H1N1 ao antiviral oseltamivir.
Abstract
Introduction: Influenza is a major cause of worldwide morbidity and mortality, affecting millionsof people. Severe cases are treated with neuraminidase (NA) inhibitors, such as oseltamivir (Tamiflu®). However, the high genetic variation can lead to the emergence of strains resistant to antivirals, limiting treatment. Resistant viruses can emergespontaneously through inappropriate use of antivirals, or by prolonged viral shedding. Objective: To investigate the potential effect of immunomodulatory and immunosuppressive drugs, in combination with the antiviral Tamiflu®, on the inflammatory response and selection of mutant viruses resistant to antivirals, in a murine model of Influenza A infection. Methodology: C57 / BL6 mice were infected with 1000 or 500 plaque-formingunits (PFU) of the influenza A / PR / 8/34 H1N1 virus, treated with Tamiflu® at doses of 0.1 - 10mg / kg, or vehicle. They were monitored for body weight loss and lethality for 21 days. Analyzes of inflammatory parameters, including leukocyte infiltrate and cytokine production in the bronchoalveolar lavage (BAL) and tissue neutrophilic infiltrate, as well as viral isolation, titration and resistance test to Tamiflu® were performed 7 and 10 days post-infection. Treatment with the immunomodulator PCA4248, an antagonist of the platelet activating factor receptor (PAFR), and with immunosuppressants, the corticoid dexamethasone (DEXA) and the chemotherapeutic cyclophosphamide (CYCLE), in combination or not with Tamiflu®, were used Results: Treatment with Tamiflu®, at a dose of 10mg / kg, reduced aletality, weight loss and viral titers, in addition to leukocyte infiltrate and levels of IFN-\03B3 in BAL and tissue neutrophil recruitment. The lower dose, 1mg / kg, partially reduced lethality, as well as leukocyte infiltrate and cytokine production, but did not interfere with antiviral susceptibility. The treatment with PCA4248 did not reduce the susceptibility to Tamiflu®, but decreased the lethality rate of infected animals from 50% to 22% in relation to the vehicle group. When administered therapeutically in combination with Tamiflu®, DEXA reduces lethality, weight loss and leukocyte infiltrate, without causing statistical lymphopenia. Viruses isolated from all experimental groups, on days 7 or 10 post-infection, showed unchanged sensitivity to Tamiflu®. Treatment with the combination of DEXA and CYCLE, on the other hand, produced marked immunosuppression, viral consistency being detected until day 10 post-infection, without altering the susceptibility to antiviral. The reduction of the inoculum (500 PFU) allowed analyzes in later times, 14 and 21 days after infection. Although a marked immunosuppression was observed, there was no change in the sensitivity phenotype to Tamiflu®. Conclusion: Immunomodulatory (PCA 4248 and DEXA) or immunosuppressive (DEXA + CYCLE) pharmacological protocols used during experimental influenza A infection PR / 8/34 H1N1 alter the inflammatory profile during infection, but do not modify the susceptibility profile of the influenza virus H1N1 to the antiviral oseltamivir.
Keywords in Portuguese
ImunomodulaçãoImunossupressão
Vírus da Influenza A Subtipo H1N1
Muridae
Infecções
Resistência a Medicamentos
DeCS
ImunomodulaçãoImunossupressão
Vírus da Influenza A Subtipo H1N1
Muridae
Infecções
Resistência a Medicamentos
Oseltamiviradministração & dosagem
Share