Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42856
Tipo
TCCDerechos de autor
Acceso abierto
Colecciones
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítem
HERCULE FLORENCE E A FOTOGRAFIA NA PERSPECTIVA DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Pertile, Rosângela de Almeida | Fecha del documento:
2019
Director
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Museu da Vida. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Casa da Ciência. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação CECIERJ. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Museu de Astronomia e Ciências Afins. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
As expedições científicas são uma etapa natural do processo de transformar a natureza em ciência. Para que isto ocorra, uma equipe não é formada apenas por estudiosos, mas também por artistas que acompanham estas expedições documentando, das mais variadas formas de registro, o ambiente e as culturas que se apresentam. Dentre estas expedições realizadas no Brasil uma foi de particular importância, a chamada Expedição Langsdorff, fartamente documentada. Com a participação de três artistas viajantes durante o período que ocorreu, teve na figura de Hercule Florence, um jovem francês recém-chegado ao país, o responsável por várias formas de registro, incluindo o próprio diário de bordo quando o chefe da expedição Barão Langsdorff adoeceu. Ao fim da expedição, Hercule Florence se muda para Campinas, onde fixa residência e fica até sua morte. Ao chegar a Campinas, pela falta de recursos tecnológicos para registro e reprodução no país, Florence começa a desenvolver estudos para registrar o som dos animais, chamado de zoofonia, reproduzir imagens em preto e branco, chamada de autografia, reproduzir imagens coloridas, chamada de poligrafia e finalmente através de reações físico-químicas, produzir a fotografia, ainda em 1833, seis anos antes do registro na França feito por Daguerre. Todo o processo destas invenções é detalhado em seus diários e nos meios de comunição da imprensa local. Assim, através de registros do próprio Florence, diários e outras fontes de referência, este trabalho discute a evolução dos processos de registros realizados por Hercule Florence e sua importância como artista e inventor.
Resumen en ingles
Scientific expeditions are a natural step in the process of transforming nature into science. For this to happen, a team consists not only of scholars but also of artists accompanying these expeditions, documenting, from the most varied forms of record, the environment and the cultures that present themselves. Among these expeditions carried out in Brazil one was of particular importance, the so-called Langsdorff Expedition, well documented. With the participation of three traveling artists during the period that occurred, he had in the figure of Hercule Florence, a young Frances recently arrived in the country, responsible for various forms of registration, including the logbook itself when the head of the expedition Baron Langsdorff got sick. At the end of the expedition, Hercule Florence moves to Campinas, where it fixes residence and stays until its death. Arriving in Campinas, due to the lack of technological resources for recording and reproduction in the country, Florence began to develop studies to record the sound of animals, called zoophony, to reproduce black and white images, called autography, to reproduce colored images, called polygraphy and finally through physical-chemical reactions, produce the photograph, still in 1833, six years before the registration in France made by Daguerre. The whole process of these inventions is detailed in his diaries and in the media of the local press. Thus, through Florence's own records, journals and other sources of reference, this work discusses the evolution of the records processes performed by Hercule Florence and its importance as an artist and inventor.
Compartir