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O REPOSICIONAMENTO DE FÁRMACOS COMO UMA POTENCIAL ESTRATÉGIA PARA O TRATAMENTO DA COVID-19
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação. Observatório da Fiocruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Academia de Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Academia de Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Academia de Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Academia de Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
No final de 2019 uma nova cepa de coronavírus foi descoberta na China, responsável por causar
a doença COVID-19, caracterizada pela OMS como uma pandemia em março de 2020. Diante
do cenário de emergência mundial foi necessário que pesquisadores e autoridades de saúde
rapidamente encontrassem respostas para tentar conter o número de infectados e, principalmente,
de vítimas fatais da doença. Tendo em vista o tempo e custos para desenvolvimento de um novo
fármaco, estratégias de reposicionamento têm sido investigadas para o tratamento da COVID-19.
Neste trabalho foi realizada uma investigação bibliométrica de publicações científicas tratando
do reposicionamento de fármacos de diferentes classes terapêuticas com potencial uso no
tratamento da COVID-19. Para os nove fármacos mais citados nas publicações, foi analisado o
status dos pedidos de patentes depositados no país. Apenas dois deles, os antivirais remdesivir e
favipiravir, têm pedidos ainda em exame. Os outros sete não possuem mais patentes vigentes no
Brasil, o que significa que podem ser comercializados livremente sem qualquer tipo de sanção.
Nestes casos, o reposicionamento representa uma estratégia viável, aumentando o acesso de
pacientes a medicamentos com maior potencial terapêutico.
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