Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4165
Tipo de documento
DissertaçãoDireito Autoral
Acesso aberto
Coleções
Metadata
Mostrar registro completo
PRODUÇÃO DE CAMUNDONGOS TRANSGÊNICOS PARA O ESTUDO DE TERAPIAS CELULARES
Silva, Cristina Aragão | Data do documento:
2009
Autor(es)
Orientador
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Resumo
A transferência de genes mediada por vírus, em especial pelos vetores
lentivirais, é atualmente reconhecida como um eficiente sistema de transmissão
de genes, resultando em altas taxas de animais fundadores carreando o
transgene. Menos invasiva para os embriões, mais custo-efetivo e tecnicamente
menos exigente, optamos por essa metodologia para gerar camundongos
transgênicos expressando a proteína fluorescente verde em diferentes órgãos e
tecidos, para subsequente uso em terapia celular. Sob controle de três
promotores diferentes, ubiquitina-C, que controla a expressão da proteína nos
embriões e em todos os tecidos do camundongo adulto, da alfa-miosina
cardíaca, que direciona a expressão no coração, e da FmTie, que controla a
expressão apenas em células endoteliais de vasos, os zigotos foram
microinjetados no espaço subzonal e transferidos para fêmeas pseudogestantes.
Dos 31 animais nascidos, 22 animais (72%) apresentam o transgene integrado
em seu genoma. Entretanto, nenhum deles expressou a proteína fluorescente
verde. Como a inserção no genoma é aleatória, o efeito de posição
frequentemente observado pode afetar a expressão do transgene e de genes
endógenos, além de interromper estes últimos – mutagênese insercional –
levando ao chamado silenciamento gênico. Desta forma, estudos subsequentes
devem ser efetuados a fim de solucionar essa ausência de expressão dos
transgenes inseridos no genoma dos camundongos fundadores, viabilizando,
consequentemente, todo o processo de desenvolvimento de camundongos
transgênicos.
Resumo em Inglês
Gene transfer mediated by viruses, in particular by vectors lentivirais, is now
recognized as an efficient system of gene transmission, resulting in high rates of
founder animals carrying the transgenesis. Less invasive for the embryos, more
cost-effective and technically less demanding, we choose this methodology to
generate transgenic mice expressing the green fluorescent protein in different
organs and tissues for subsequent use in cell therapy. Using three different
promoters as control: ubiquitin-C, which controls the expression of the protein in
embryos and in all tissues of adult mice; the alpha-cardiac myosin, which directs
the expression in the heart, and FmTie, which controls the expression only in
endothelial cells of vessels; the zygotes were microinjected in subzonal space
and transferred to pseudopregnancy females.22 animals (72%) of 31 animals
born, have integrated the transgene in its genome. However, none of them
expressed the green fluorescent protein. How the insertion in the genome is
random, the effect of position usually observed may affect the expression of the
transgene and of the endogenous genes, stopping them - insertional
mutagenesis - leading to genic silencing.
Subsequent studies should be done to solve this lack of expression of the
transgenesis inserted into the genome of founder mice, enabling the whole
process of development of transgenic mice.
Compartilhar