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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41585
Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
Metadata
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PANDEMIA DA COVID-19: CENÁRIO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO PARA O ENFRENTAMENTO DA CRISE
Título alternativo
COVID-19 pandemic: scenario of the Brazilian health system for coping with the crisisAutor(es)
Afiliação
Centro Universitário FTC. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Salvador. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Salvador. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Salvador. Salvador, BA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Salvador. Salvador, BA, Brasil.
Resumo
Este estudo visa descrever e analisar a capacidade operacional dos Estados Brasileiros para o enfrentamento da COVID-19. Metodologia: Foram levantados dados da quantidade de médicos (intensivistas e pneumologistas), leitos de UTI e respiradores em cada unidade federativa do país e, em seguida, foi avaliada a relação da oferta desses fatores com as demandas regionais. A taxa de letalidade da doença foi calculada quinze dias após o registro do 1º óbito por COVID-19, relacionando-a com a capacidade regional de enfrentamento da pandemia. Resultados: Evidenciou-se que há discrepâncias na oferta de médicos, leitos de UTI e ventiladores mecânicos para o atendimento das demandas regionais oriundas da pandemia. O Distrito Federal se destaca como a unidade federativa com a melhor relação de médicos e equipamentos hospitalares para o enfrentamento da crise, enquanto estados do norte e nordeste apresentam, majoritariamente, relações piores que as médias nacionais. Esta distribuição desigual parece interferir na condição de enfrentamento da doença com a possibilidade de impactar nas taxas de letalidade pela COVID-19. Conclusão: Existe uma discrepância da disponibilidade de recursos humanos e equipamentos hospitalares no país sugerindo uma capacidade de enfrentamento desigual da crise que pode impactar nas taxas de letalidade pela COVID-19 e colapso do sistema de saúde.
Resumo em Inglês
This study aims to describe and analyze the operational capacity of Brazilian states to face COVID-19. Methodology: Data about the number of physicians (intensivists and pulmonologists), ICU beds and respirators in each federal unit in the country were assessed, and then the relationship between the supply of these factors and regional demands was assessed. The disease lethality rate was calculated fifteen days after the first death was recorded by COVID-19, relating it to the regional capacity to manage with the pandemic. Results: It was evident that there are discrepancies in the supply of doctors, ICU beds and mechanical ventilators in order to attend the regional demands arising from the pandemic. The Federal District stands out as the federative unit with the best ratio of doctors and hospital equipment to face the crisis, while states in the North and Northeast in general have relations worse than the national averages. This unequal distribution seems to interfere in the condition of managing with the disease with the possibility of impacting the mortality rates by COVID-19. Conclusion: There is a discrepancy in the availability of human resources and medical equipment in the country suggesting an unequal capacity to face the crisis that can impact the lethality rates by COVID-19 and the collapse of the health system.
Resumo em Espanhol
Este estudio tiene como objetivo describir y analizar la capacidad operativa de los estados brasileños para enfrentar COVID-19. Metodología: Se recopilaron datos sobre el número de médicos (intensivistas y pneumólogos), camas de UCI y respiradores en cada unidad federal en el país, y luego se evaluó la relación entre el suministro de estos factores y las demandas regionales. La tasa de letalidad de la enfermedad se calculó quince días después de que COVID-19 registrara la primera muerte, en relación con la capacidad regional para hacer frente a la pandemia. Resultados: se evidenció que existen discrepancias en el suministro de médicos, camas de UCI y ventiladores mecánicos para satisfacer las demandas regionales derivadas de la pandemia. El Distrito Federal se destaca como la unidad federativa con la mejor proporción de médicos y equipos hospitalarios para enfrentar la crisis, mientras que los estados del norte y noreste tienen, in general, relaciones peores que los promedios nacionales. Esta distribución desigual parece interferir en la condición de hacer frente a la enfermedad con la posibilidad de afectar las tasas de mortalidad por COVID-19. Conclusión: Existe una discrepancia en la disponibilidad de recursos humanos y equipos hospitalarios en el país, lo que sugiere una capacidad desigual para hacer frente a la crisis, lo que puede afectar las tasas de mortalidad causadas por COVID-19 y el colapso del sistema de salud.
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