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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41469
COVID-19 E O FIM DA VIDA: QUEM SERÁ ADMITIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA?
Infecções por Coronavirus
Unidades de Terapia Intensiva
Iniquidade Social
Fatores Socioeconômicos
Unidades de Terapia Intensiva
Iniquidade Social
Fatores Socioeconômicos
Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil/ Haifa University. UNESCO Chair in Bioethics. Haifa, Israel.
Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil.
Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Bioética e Ética Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Haifa University. UNESCO Chair in Bioethics. Haifa, Israel.
Universidade Federal de São Paulo . São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Bioética e Ética Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Haifa University. UNESCO Chair in Bioethics. Haifa, Israel.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Haifa University. UNESCO Chair in Bioethics. Haifa, Israel.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Duque de Caxias, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil.
Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, MG, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Bioética e Ética Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Haifa University. UNESCO Chair in Bioethics. Haifa, Israel.
Universidade Federal de São Paulo . São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Bioética e Ética Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Haifa University. UNESCO Chair in Bioethics. Haifa, Israel.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil/ Haifa University. UNESCO Chair in Bioethics. Haifa, Israel.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Duque de Caxias, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
A COVID-19 – doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 – se tornou um grande desafio para as
sociedades contemporâneas, em termos clínicos e de saúde pública, desde seu reconhecimento na China,
em dezembro de 20191. O fato de se tratar de (1) um vírus novo, para o qual os seres humanos não têm
imunidade –, (2) altamente transmissível (cada infectado, mesmo assintomático, pode transmitir o
patógeno, em média, para três pessoas) e (3) capaz de desencadear quadros graves – com necessidade
de internação hospitalar e, por vezes, de ventilação mecânica – tem produzido uma significativa pressão,
sem precedentes, nos sistemas de saúde de diferentes regiões do planeta, muitas vezes com
consequências devastadoras para as populações atingidas. Dado o exponencial crescimento do número de doentes por COVID-19, os já escassos recursos e infraestruturas destinados à atenção à saúde têm se tornado ainda mais insuficientes. Com efeito, os leitos existentes na rede pública não são suficientes para o quantitativo de
pacientes que necessitam de atendimento. Além disso, os leitos da rede privada, até o momento não
disponibilizados para todos, desenham uma significativa inequidade de acesso, o que permite que a
injustiça já comece no início do percurso terapêutico dos pacientes com COVID-19: ou seja, aqueles
que têm mais recursos e melhor nível socioeconômico acessam mais facilmente os bons cuidados de
saúde.
Palavras-chave
COVID-19Infecções por Coronavirus
Unidades de Terapia Intensiva
Iniquidade Social
Fatores Socioeconômicos
DeCS
Infecções por CoronavirusUnidades de Terapia Intensiva
Iniquidade Social
Fatores Socioeconômicos
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