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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3951
Tipo de documento
DissertaçãoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
Metadata
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AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE CELULAR DE PACIENTES CHAGÁSICOS APÓS ESTÍMULO IN VITRO COM OS ANTÍGENOS RECOMBINANTES CRA OU FRA DE TRYPANOSOMA CRUZI
Lorena, Virginia Maria Barros de | Data do documento:
2006
Título alternativo
Evaluation of the cellular immune responses in chagasic patients after stimulus in vitro with the Trypanaosoma cruzi recombinant antigens CRA and FRAAutor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Resumo
(...) nos propomos analisar a relação entre a resposta imune celular de pacientes chagásicos, após estímulo in vitro de células mononucleares de sangue periférico (PBMC) com os antígenos recombinantes CRA (Cytoplasmatic Repetitive Antigen) ou FRA (Flagellar Repetitive Antigen) de Trypanosoma cruzi, e as formas clínicas crônicas da doença de Chagas. O grupo de pacientes chagásicos consistiu de 36 indivíduos (...). Um grupo de 19 indivíduos não chagásicos (NC) foi incluído como um grupo controle. PBMC foram isoladas por centrifugação através de um gradiente de densidade de Ficoll-Paque. As células foram estimuladas com Fitohemaglutinina, Concanavalina, CRA, FRA ou com antígeno solúvel de Epimastigota (Ag-Epi) por 24h, 72h ou 6 dias. Culturas sem estímulo foram utilizadas como controles negativos. A proliferação celular foi avaliada após estímulo por 6 dias de cultivo através da quantificação de 3 H-timidina incorporada. As citocinas foram detectadas em sobrenandantes de cultura obtidos após 24h (TNF-a e IL-4), 72h (IL-10) e 6 dias (IFN-g) através de ELISA de captura. Os resultados mostraram que apesar de apresentarem índices de estimulação baixos, as células dos pacientes chagásicos estimuladas com os antígenos recombinantes apresentaram maiores respostas proliferativas quando comparados com as dos indivíduos NC. Porém, não foi possível estabelecer um padrão de resposta linfoproliferativa entre os pacientes portadores das formas clínicas FC e FI da doença. Com relação às citocinas secretadas no sobrenadante de cultura após estímulo com antígenos de T. cruzi, os resultados mostraram que CRA, bem como Ag-Epi, foram capazes de estimular a produção de TNF-a e IFN-g em pacientes chagásicos quando comparado aos indivíduos NC. Porém, os níveis dessas citocinas mostraram-se similares entre os pacientes chagásicos portadores das formas clínicas FC e FI. Apesar de não apresentarem a capacidade de diferenciar as formas clínicas da doença de Chagas através do ensaio de linfoproliferação e da detecção de citocinas de sobrenadante de cultura por ELISA, os antígenos poderiam ser utilizados em estudos sobre a imunopatogênese da doença, investigando papéis imunorregulatórios antígeno-específicos. Além disso, esses antígenos poderiam dar continuidade ao desenvolvimento de marcadores de evolução de prognóstico das formas clínicas severas da doença de Chagas através da avaliação de citocinas intracitoplasmáticas por citometria de fluxo.
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