Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39302
Tipo de documento
Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
Acesso aberto
Coleções
Metadata
Mostrar registro completo
DESEMPENHO DA HABILIDADE ATENCIONAL NA SENESCÊNCIA
Afiliação
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Resumo
Introdução: O conhecimento do envelhecimento cognitivo torna-se importante, considerando que o avanço da idade é um fenômeno associado ao aumento da vulnerabilidade e da disfuncionalidade, e pode estar relacionado ao declínio de algumas funções cognitivas, em especial as habilidades da atenção, que não é uma queixa frequente por parte dos idosos. Objetivo: avaliar o desempenho atencional, a velocidade de processamento de informação e a habilidade para resistir a uma resposta - efeito Stroop. Metodologia: É uma pesquisa quantitativa, exploratória, composta por amostra de 110 idosos. Os instrumentos utilizados foram: questionário sóciodemográfico e Teste Stroop, com análise estatística de anova. Discussão do Resultados: a média de idade foi igual a 70,25 anos, sendo 90% do sexo feminino com escolaridade igual a 69,1% e ensino fundamental incompleto. Evidenciou-se que com o avanço da idade há maior dificuldade atencional, o que faz com que os idosos tenham um desempenho inferior nas atividades que requeiram a atenção seletiva, bem como na inibição da informação irrelevantes (distratores) e a flexibilidade cognitiva. Também houve acréscimo do tempo da interferência (efeito Stroop), sendo que a média dos idosos de 60-69 anos foi de 16,84, do grupo de 70-79 anos foi de 24,10 e por fim dos idosos acima de 80 anos foi de 35,15. Estes dados evidenciaram que com o aumento da idade, há uma maior dificuldade na seleção da informação e manipulação dos estímulos na habilidade cognitiva da atenção. Além do aumento do tempo no desempenho, também houve aumento do número de erros, de forma significativa, na qual a diminuição da atenção seletiva pode ter contribuído de forma significativa para estes resultados. Indivíduos que apresentam desempenho atencional diminuído, lentificado ou hesitante, como observados no efeito stroop, tendem a apresentar dificuldade de concentração, incluindo dificuldade em inibir distrações (LESAK, 2004). Enfim, os dados analisados evidenciaram uma performance atencional inferior nos idosos, o que pode inferir um declínio na performance da atenção seletiva e que este déficit aumenta numa proporção direta com a idade, bem como a inibição dos estímulos distratores. Conclusão: Este desempenho inferior pode interferir no desempenho das atividades devido ao declínio da habilidade atencional, bem como também agir de forma direta na etapa de codificação da informação na memória operacional, o que acaba justificando a percepção subjetiva do déficit de memória pelos idosos.
Compartilhar