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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38855
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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
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A ABORDAGEM DA DOENÇA FALCIFORME SOB A ÓTICA DAS TECNOLOGIAS LEVES EM SAÚDE
Autor(es)
Afiliação
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
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Resumo
A doença falciforme é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de um conjunto de alterações genéticas que levam a deformidades na hemoglobina, de forma que o transporte de oxigênio pelo organismo não ocorre de modo satisfatório. Esta enfermidade pode comprometer a qualidade de vida dos portadores devido aos sintomas como crises de dor, icterícia, infecções, febre, dentre outros. Uma das principais tecnologias que contribuem para a diminuição de agravos e comorbidades da doença falciforme é a tecnologia leve em saúde, porque possui mecanismos como o acolhimento, a comunicação e oficinas coletivas. A utilização de tecnologias leves pode colaborar de forma eficaz para o desenvolvimento do autocuidado, uma vez que não tem um caráter apenas biomédico, mas, acima de tudo, holístico. Diante disso, este estudo tem como objetivo apresentar tecnologias leves em saúde aplicadas nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) que podem colaborar para o cuidado dos portadores da doença falciforme. Para tanto, foram analisados 07 artigos das bases Scielo e Bireme que abordavam tecnologias leves e doença falciforme nos serviços de saúde pública. Os resultados encontrados evidenciaram que, a partir do diagnóstico, o acolhimento foi a tecnologia leve mais utilizada. Portanto, os portadores devem ser acolhidos e acompanhados por uma equipe multiprofissional (assistente social, nutricionista, fisioterapeuta, farmacêutico, enfermeiros, médicos, dentre outros) de forma que os sintomas e o que se pode fazer para mitigá-los sejam compreendidos de forma concisa e prática, tanto pelo portador quanto pela sua família e/ou cuidador(a). As práticas comunicativas predominantes foram: folhetos informativos, dinâmicas participativas, oficinas, escuta qualificada, orientações e grupos de compartilhamento de experiências. Essas práticas influenciam a atenção ao paciente com a doença falciforme e têm um papel relevante no que se refere à prevenção e à manutenção da saúde, pois promove a continuidade do cuidado. O reconhecimento e o acolhimento dos pacientes pela equipe de saúde sob a ótica das tecnologias leves é fundamental, pois colabora para o esclarecimento dos cuidados necessários aos portadores da doença, bem como contribui para que os profissionais se reconheçam como agentes educadores, permite a criação de vínculos e possibilita a corresponsabilização da saúde.
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