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QUALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE NO CUIDADO DAS PESSOAS COM HEMOFILIA NA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA
Autor(es)
Afiliação
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil / Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil / Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Hemocentro de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil / Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Comissão Permanente de Protocolos de Atenção à Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil / Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Hemocentro de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Resumo
Introdução: A hemofilia é uma desordem na coagulação em decorrência da deficiência de fatores de coagulação VIII ou IX. Sangramentos podem ocorrer espontaneamente ou após traumas. Dessa forma, há necessidade de reposição de fatores da coagulação para evitar os sangramentos. Até 2011, o Brasil não oferecia o tratamento profilático e, portanto, a maioria dos pacientes adultos possuem sequelas que afetam suas vidas. Objetivo: analisar a qualidade da atenção ofertada pela SES-DF, por meio do uso de instrumento para análise dos prontuários de pacientes adultos com hemofilia atendidos na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). Metodologia: Estudo descritivo retrospectivo realizado no período de 06/2015 a 05/2016, a partir da análise de prontuários da FHB. A amostra incluiu pacientes acima de 18 anos de idade, atendidos na FHB. As variáveis estudadas foram tipo de hemofilia (A ou B), classificação da gravidade da hemofilia, idade, concentração de consultas médicas no último ano, tipo de tratamento (profilaxia ou demanda), tipo de fator da coagulação em uso (plasmático ou recombinante), participação no programa de dose domiciliar de urgência, exames sorológicos realizados (doença de Chagas, hepatite B, hepatite C, HIV e HTLV) e estudo da presença de inibidor. Resultados: Foram analisados prontuários de 18 pacientes, sendo 14 com diagnóstico de Hemofilia A (77,8%) e 4 com Hemofilia B (22,2%). Destes, 15 eram classificados como graves (83,3%) e 3 como leve (16,7%). Idade média foi 30,1±10,9 anos e média de 2,9±3,1 consultas no último ano. Em relação ao tratamento, 11 pacientes recebiam fator recombinante (61,1%) e 7 fator plasmático (38,9%), sendo que 14 pacientes estavam em tratamento com profilaxia (77,8%) e 4 por demanda (22,2%). Somente 1 paciente apresentava dosagem de inibidor positiva no último ano (5,6%). Em relação às sorologias, 1 paciente apresentava sorologia positiva para doença de Chagas (5,6%), 8 para vírus da hepatite C (44,4%), 2 para vírus da hepatite B (11,1%). Em 1 paciente, a sorologia para vírus da hepatite B era indeterminada (5,6%). Nenhum paciente apresentava sorologia positiva para HIV ou HTLV. Discussão: A análise dos dados apurados permite avaliar que todos os pacientes realizaram exames sorológicos periódicos e recentes e a concentração anual das consultas está adequada ao Protocolo de tratamento do DF. Observa-se que o elevado número de pacientes da amostra, com hemofilia grave, guarda coerência com a predominância do número de pacientes que recebem fator para profilaxia. Esse tipo de estudo deve ser permanente e incluir o número total de pacientes em acompanhamento no DF. Por outro lado, os resultados devem ser compartilhados com a equipe de atenção para melhoria de suas práticas e rotinas. Conclusão: O estudo permite concluir que as pessoas com hemofilia atendidas na FHB que foram analisadas dispõem de atenção de boa qualidade com preocupação efetiva sobre a integralidade da saúde.
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