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RELAÇÃO ENTRE A POSIÇÃO E A OCORRÊNCIA DE LACERAÇÕES PERINEAIS EM UM HOSPITAL REGIONAL DO DISTRITO FEDERAL
Autor(es)
Afiliação
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Escola Superior de Ciências da Saúde. Programa de Residência de Enfermagem em Obstetrícia. Brasília, DF, Brasil.
Sem afiliação.
Sem afiliação.
Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Hospital de Apoio de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
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Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Hospital de Apoio de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Resumo
Introdução: O parto é um processo natural que evoluiu junto com a espécie humana. Atualmente, os partos de mulheres ocidentais acontecem em posições supinas e em posição semi-sentada. Para alguns autores, a posição supina proporcionaria ao obstetra/parteiro um melhor monitoramento do feto, assegurando assim um nascimento seguro. Objetivo: Relacionar a posição adotada no período expulsivo do trabalho de parto e a incidência de lacerações perineais em um hospital regional do Distrito Federal no ano de 2014. Método: estudo quantitativo transversal do tipo descritivo, com amostra aleatória simples de 51 prontuários de primíparas acompanhadas no ano de 2014 em um hospital regional do Distrito Federal. Os dados foram analisados através de estatística simples e organizados através do programa Microsoft Excel®. Resultados: A faixa etária de adultas (jovens e maduras) parece ser um fator de proteção contra lacerações em qualquer grau, ao julgar pela taxa de 74,5% de períneo integro entre essas mulheres, enquanto que as adolescentes tem mais chance de terem lacerações não suturantes com a taxa de 45,2%. E quando há lacerações suturantes, as adultas maduras parecerem ser um fator de proteção. Conclusão: a frequência de lacerações perineais restringiu-se ás de primeiro grau, sobretudo nas adolescentes. A incidência de lacerações da pesquisa corrobora com estudos nacionais e internacionais que demonstram não ser necessária à prática rotineira de episiotomia para proteção contra lacerações de terceiro e quarto graus. Não foi possível estabelecer relação significativa entre a frequência de lacerações e posições devido ao número reduzido de partos realizados em posição vertical.
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